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Frente Parlamentar especial ouve reivindicações de atingidos pela enchente de 2014

O deputado Jesuíno Boabaid (PMN), presidente da Frente Parlamentar Especial dos Atingidos pela Enchente do Madeira, reuniu moradores de Cujubim e Porto Chuelo, de Porto Velho, que foram atingidos pela cheia de 2014/15 do rio Madeira e que afirmam até hoje, não terem recebido indenização e muitos não receberam auxílio naquele período. Publicidade Os moradores ... Leia mais

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Frente Parlamentar especial ouve reivindicações de atingidos pela enchente de 2014

O deputado Jesuíno Boabaid (PMN), presidente da Frente Parlamentar Especial dos Atingidos pela Enchente do Madeira, reuniu moradores de Cujubim e Porto Chuelo, de Porto Velho, que foram atingidos pela cheia de 2014/15 do rio Madeira e que afirmam até hoje, não terem recebido indenização e muitos não receberam auxílio naquele período.

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Os moradores de Cujubim e Porto Chuelo, representado por Jardel de Sousa, pediram ao parlamentar para verificar a situação do dinheiro encaminhado pelo governo do Estado e das usinas para ressarcir prejuízos com plantações e construções. Nossas demandas são essas, pois até agora só tivemos prejuízos.

Falou do grupo Amaggi, que se instalou no Porto Chuelo e que em 2009 dizendo que era dono das terras, sendo que moravam há 50 anos no local. Com a enchente muitos perderam tudo.

O deputado Jesuíno disse que falta também acompanhamento por parte dos moradores. Por isso fez relato de todo histórico do local. Para ele não há dúvida que a enchente de 2015 é culpa da Usina de Santo Antônio. E que só não conseguiram, ainda a, autorização para ampliar o reservatório devido sua atuação.

O parlamentar também expressou que vários atingidos pela enchente em outros municípios receberam auxílios e indenizações e que é preciso analisar o caso de cada um e se for o caso, ingressar com ação judicial, encaminhar para a Secretaria de Ação Social (Seas), aguardar pronunciamento e também para a Procuradoria.

Jardel também denunciou o grupo Amaggi, que coagiu os moradores da região para venderem seus terrenos com preços muito abaixo do mercado, antes de avaliação jurídica. “São pessoas sem estudo, simples que foram convencidas a assinar o documento, devido as dificuldades que passavam devido a enchente na qual perderam tudo e estavam desesperadas”.

O deputado pediu que sejam convocados via ofício, para reunião de instrução legislativa para a próxima sexta-feira (11), às 10h, no Plenário representantes da Defensoria Pública, Seas, Santo Antônio Energia, Prefeitura de Porto Velho, Direitos Humanos da OAB, Amaggi, advogado que intermediou a negociação e Procuradoria Geral do Estado.

Fonte: ALE/RO

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