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FRUSTRAÇÃO – Choque de gestão não vem e Hildon termina 2017 em dívida com eleitorado

O ano de 2018 deverá ser decisivo para o futuro político de Hildon Chaves, caso continue na mesma passada terminará com desaprovação de sua administração, fato que o colocará em um caminho sem volta para fora da prefeitura. 

O ano de 2017 iniciou com imensas expectativas por parte da população portovelhense, após sofríveis anos de gestão pública, um novo nome chegava a cadeira maior do município, o ex-promotor de justiça, Hildon Chaves (PSDB), afilhado político do ex-Senador Expedito Júnior (PSDB), Chaves foi a maior surpresa eleitoral da história eleitoral da capital rondoniense, venceu em sua primeira candidatura, iniciando a campanha sendo um rosto totalmente desconhecido por grande maioria do eleitorado.

Sua vitória se deu com um discurso que prometia acima de tudo um choque de gestão, porém, com a chegada de 2018, é possível perceber que o prefeito não goza do mesmo prestígio político que possuía em 1º de janeiro de 2017, uma sequência de confusões, denuncias e problemáticas urbanas, vem colocando Hildon contra a parede, deixando uma conta negativa para 2018.

Durante seu primeiro ano como prefeito, Hildon mudou um secretário por mês, por muitas vezes seu staff direto foi acusado de não se entender, causando confusão e briga para ver quem mandava dentro de alguns órgãos. O caso mais emblemático foi de seu ex-Chefe de Gabinete, o advogado Breno Mendes, que após ser acusado por servidores e imprensa de querer mandar mais que o prefeito, acabou sendo direcionado para EMDUR, onde atualmente vem desempenhando um trabalho menos chamativo, porém, mais eficiente.

Com direito a poesias e juras de amor, Hildon prometeu que cuidaria de Porto Velho com todo empenho e dedicação, mas, suas seguidas viagens de férias à Europa e Ásia, inclusive agora no final do ano passando o Réveillon no Rio de Janeiro, deixou em dúvida parcela da comunidade que ainda acreditava em sua declarada paixão pela cidade.

A partir da chegada das chuvas pode-se perceber que o choque de gestão não havia acontecido, bairros, ruas e avenidas de sempre, alagados, os mesmos buracos e valas abertas, e o caos de sempre ao menor sinal de chuva na cidade de Porto Velho.

O prefeito ainda tentou se justificar, colocando parte da culpa em quem joga lixo nas ruas, mas vale lembrar que Porto Velho não tem sequer 10% de saneamento, e seus canais de escoamento ainda são extremamente precários, mesmo com uma montanha de dinheiro que o município já recebeu e deverá continuar recebendo para sanar esse tipo de problema.

Em campanha Hildon chegou a afirmar que identifica um corrupto em apenas três minutos de conversa, mas ficou sem ter o que falar quando o seu vice, Edgar do Boi (PSDC), foi denunciado por receber propina em favorecimento do esquema espúrio da JBS em monopolizar o mercado de gado no estado, comprando e fechado abatedouros e frigoríficos, deixando centenas de pessoas desempregadas.

Veio dezembro e um gosto de frustração está na boca da população portovelhense, vale lembrar que o ex-prefeito Mauro Nazif (PSB), também teve essa paciência em seu primeiro ano, porém em sua busca por reeleição teve que lidar com uma rejeição que o ejaculou da corrida eleitoral ainda no primeiro turno.

O ano de 2018 deverá ser decisivo para o futuro político de Hildon Chaves, caso continue na mesma passada terminará com desaprovação de sua administração, fato que o colocará em um caminho sem volta para fora da prefeitura.

Fonte: JH Notícias

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