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Governador eleito promete mais escolas militares em Rondônia

Nesta campanha, além de prometer postura ética e moral e de barrar a ideologia de gênero e o “kit gay” em escolas públicas, o coronel-governador prometeu também um sonho da classe média conservadora rondoniense: as escolas militares
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Na tarde deste domingo, 29, foi eleito o coronel da Polícia Militar Marcos José Rochados Santos (PSL) como governador de Rondônia. Desconhecido da massa popular até à campanha do segundo turno, o coronel da PM tem uma história antiga em militância política, que remonta à década de 1980.

“Eu sou quase um desconhecido para a maioria de vocês. Por isso, vou contar a minha história. Eu nasci no Rio de Janeiro, em 1968. Tenho, portanto, 50 anos. Sou filho de família pobre e tive que trabalhar a vida toda. Entrei para o Exército do Rio e conheci Jair Bolsonaro na década de 180”, disse o candidato a governador. “Em 1988, ajudei na campanha de Jair Bolsonaro a vereador do Rio e desde então mantemos uma amizade”, disse Marcos Rocha numa reunião em Cerejeiras no dia 14 de outubro, logo após ir para o segundo turno.

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“Depois vim para Rondônia e entrei para a Polícia Militar do Estado. Fui instrutor, quando cheguei a dar aulas no curso de sargento. Eu amo a Polícia Militar”, afirmou na mesma reunião no início do mês.

“Sou cristão comprometido com a Palavra, servo de Deus. Sou comprometido com os valores da família”, disse o coronel-candidato que, embora não tenha dito na reunião, é evangélico da Assembleia de Deus.

“Ocupei, sim, funções no governo. Mas foi para servir Rondônia”, disse. “Já fui secretário de Educação de Porto Velho e fui secretário de Justiça do Estado de Rondônia. Nunca fui corrupto. Tenho nojo de corrupção”, disse à época.

Sobre a decisão de entrar na política, Marcos Rocha garante que a ideia não foi dele. “A ideia foi do Jair Bolsonaro. Eu estava no gabinete dele em Brasília e ele disse: ‘Coronel, você vai ser o presidente do PSL em Rondônia’. Eu recusei, mas depois aceitei. Quando decidi aceitar, aí o Bolsonaro falou: ‘Pronto, agora você vai ser o meu candidato a governador lá’”, contou no dia da reunião em Cerejeiras.

Nesta campanha, além de prometer postura ética e moral e de barrar a ideologia de gênero e o “kit gay” em escolas públicas, o coronel-governador prometeu também um sonho da classe média conservadora rondoniense: as escolas militares. “Vou levá-las para mais municípios de Rondônia”, disse Marcos Rocha, que também já foi diretor da Escola Tiradentes, colégio militar de Porto Velho.

Uma curiosidade: dos cinco governadores eleitos por voto popular, Marcos Rocha é o primeiro da história que ficou em segundo lugar no primeiro turno e venceu no segundo. Até aqui, todos os candidatos a governador que venceram no segundo turno também haviam vencido no primeiro.

Autor / Fonte: Rildo Costa/Rildo Costa

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