O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), vem sendo apontado como o principal responsável pelo atual imbróglio envolvendo o sistema de coleta de lixo da capital — que tem mudado de empresa a cada nova decisão judicial.
Fruto de um contrato marcado por supostas irregularidades, conforme apontamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO), a situação se transformou em uma verdadeira dor de cabeça para o prefeito Léo Moraes (PODE), que agora precisa lidar com as consequências e buscar uma solução definitiva para o problema.
O contrato, firmado em 2024 por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) após processo licitatório, movimentou cifras bilionárias e, desde o início, já apresentava indícios de ilegalidades.
Na ocasião, Hildon Chaves rechaçou as críticas. Em nota à imprensa, destacou seus mais de vinte anos de atuação como promotor de justiça e afirmou ter “profundo respeito pelos órgãos de controle”, garantindo que adotaria todas as medidas necessárias para sanear o processo.
Entretanto, ao deixar o cargo, Chaves transferiu o problema para a próxima gestão. O resultado foi a anulação do contrato pelo TCE e o início de uma crise que, pela sua complexidade, ainda deve render muitos capítulos à administração municipal.





















