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IMPEACHMENT – Vereadores de Candeias abrem CPI contra Valteir Queiroz

Uma moradora da cidade fez a denúncia
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Durante sessão plenária realizada nesta última segunda-feira (17), a Câmara de Vereadores de Candeias do Jamari recebeu por maioria o pedido da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, para investigar supostas infrações praticadas pelo prefeito da cidade, Valteir Queiroz (PATRIOTA).

A denúncia, de autoria de uma munícipe da cidade identificada pelo nome de Miscilene Pereira, foi lida pelo primeiro secretário da Casa, vereador Edcarlos dos Santos (AVANTE), e apontou possíveis infrações políticas administrativas praticadas que foram explanadas pelo Tribunal de Contas.

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Supostos gastos milionários e superfaturamento, remanejamento de crédito sem aprovação da Câmara, não pagamento de dívidas e folha de servidores atrasadas foram alguns dos pontos relatados na denúncia que solicitou a abertura da CPI.

Valteir também é acusado de tomar um empréstimo de mais de R$ 2 milhões sem autorização do Tribunal de Contas e dos vereadores, fato que se comprovado se caracteriza com crime fiscal.

“Chega de omissão e de fechar os olhos para o que está acontecendo em nosso município, não tratem a população como ignorante que não percebe que o município está entregue as ruínas, falido pela ambição, ganancia e vaidade de um homem só”, relatou o vereador Edcarlos na leitura da denúncia.

 

Ao final da leitura da denúncia, os vereadores aprovaram a denúncia por nove votos favoráveis contra dois ausentes. Logo em seguida um sorteio foi realizado para a formação da comissão composta por três vereadores que darão prosseguimento a apuração dos fatos relatados contra Valteir Queiroz.

O vereador Júnior Silva (PP) foi escolhido como o presidente da CPI, a relatoria ficou com o vereador Paulinho Mecânico (PATRIOTA) e a vaga de membro com a vereadora Kátia da Saúde (MDB).

De acordo com a regimento, a Câmara tem cinco dias para notificar o prefeito Valteir Queiroz da abertura da CPI, que após a notificação terá um prazo de dez dias para apresentar sua defesa.

Após apresentada a sua defesa, o prefeito passará pela sessão de julgamento, para ser cassado, dois terços dos vereadores precisam acatar a denúncia.

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