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Justiça manda vereador retirar da internet publicação que seria mentirosa sobre crime ambiental

Confira as notícias do dia, por Cícero Moura.

Por

Cícero Moura

Foto: Reprodução / Photoshop
Foto: Reprodução / Photoshop

RIGOR
A Justiça de Rondônia acaba de dar um recado duro e necessário ao vereador de Porto Velho, Marcos Combate. 

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FREIO
Não se trata de censura, como alguns mais apressados podem gritar, mas de colocar freio a uma prática cada vez mais comum.

SEM CONSISTÊNCIA
A instrumentalização das redes sociais para atacar reputações sem provas, com base em boatos ou conveniência política.

CASO
O episódio é grave. Combate publicou em seu perfil do Instagram acusações pesadas contra a empresa M Construções & Serviços Ltda., imputando-lhe crimes ambientais e descarte irregular de resíduos.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

CADÊ AS PROVAS
Tudo isso sem qualquer comprovação técnica, sem respaldo documental, sem laudos, apenas no grito digital que, em tempos de viralização instantânea, pode arruinar em minutos o que uma instituição leva décadas para construir.

DECISÃO
A decisão judicial é clara: não se trata de tolher a liberdade de expressão, mas de impedir o abuso desse direito. 

CF
A Constituição protege a honra, a imagem e a dignidade de pessoas físicas e jurídicas. 

CRIME ?
O que se combate aqui é o que juristas chamam de “prova diabólica”: exigir que uma empresa prove que não cometeu um crime que nunca foi demonstrado. 

PRINCÍPIOS
Quem acusa, que traga provas. Quem denuncia, que fundamente. Quem representa o povo, que respeite a verdade.

DIAS ATUAIS
É assustador perceber como alguns agentes políticos transformam suas redes sociais em palanques de destruição, acreditando que curtidas substituem responsabilidade e que seguidores equivalem à tribunal. 

BANALIZAÇÃO
É nesse caldo tóxico que a democracia se fragiliza, porque a desinformação corrói a confiança nas instituições e banaliza a mentira como arma política.

ADVERTÊNCIA
O caso de Marcos Combate serve de alerta. A Justiça agiu para restabelecer limites, impondo multa em caso de descumprimento. 

DEVER
Mas o que está em jogo vai além de um vídeo no Instagram: é a responsabilidade de quem ocupa cargo público. 

COLETIVIDADE
Vereadores não são blogueiros de esquina. Eles falam em nome de milhares de eleitores e, por isso, têm a obrigação de pesar cada palavra.

DEBATE É VÁLIDO
Mentiras não podem ser travestidas de “opinião política”. O espaço democrático existe para o debate de ideias, não para a difamação. 

CONTRADITÓRIO
Quando um vereador insiste em espalhar acusações sem prova, não está fiscalizando o poder público, está desmoralizando a própria função que jurou exercer com seriedade.

GRITARIA
Porto Velho já tem problemas demais para lidar. A cidade não precisa de incendiários digitais, mas de representantes comprometidos com a verdade, com a fiscalização responsável e com a construção de soluções reais. 

RAPIDEZ
O resto é cortina de fumaça — e, como vimos agora, com prazo curto de validade diante da Justiça.

ALERTA
Há um rumor pesado circulando nos bastidores do Governo de Rondônia — e que precisa ser enfrentado com transparência e urgência. 

ALERTA 2
Denúncias apontam que um lobista vindo de Manaus estaria atuando dentro da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para direcionar uma compra de material didático no valor de aproximadamente R$ 50 milhões. 

ALERTA 3
O detalhe que chama atenção: em vez de utilizar uma licitação já pronta, que poderia gerar comprovada economia aos cofres públicos, a manobra seria feita por meio de adesão a uma ata federal.

ECONOMIA
A diferença não é técnica, é de impacto financeiro e ético. Se a aquisição for realizada pela via licitatória em andamento, o Estado teria condições de pagar menos. 

DÚVIDA
No entanto, se prevalecer o caminho da adesão à ata, resta a suspeita de que a pressa em fechar o negócio atende a outros interesses que não o da economia pública. 

PRA ONDE IRIA ?
Estamos falando de dezenas de milhões de reais que podem escorrer pelo ralo da omissão.

AVISADOS
A denúncia, segundo informações, já teria chegado ao conhecimento dos gestores da Seduc, mas até agora nenhuma manifestação pública foi feita. 

VÁRIAS INTERPRETAÇÕES
O silêncio pode ser interpretado de muitas formas, e nenhuma delas fortalece a credibilidade da administração. 

OBRIGAÇÃO
Quando se trata de valores vultosos e de um setor tão sensível quanto a educação, a transparência não é opção — é dever.

ÓRGÃOS DE CONTROLE
É aí que entra o papel crucial dos órgãos de controle: Tribunal de Contas, Ministério Público, Assembleia Legislativa e imprensa. 

TRÂMITE CORRETO
Cada um deve estar vigilante. Não basta confiar na boa-fé de gestores. Em operações desse porte, o que vale é a regra clara, a licitação transparente e a comprovação da economia real para o Estado.

OPINIÃO
O governo não pode permitir que um suposto lobista dite rumos de uma secretaria estratégica como a da Educação. 

OPINIÃO 2
A adesão à ata pode até ser um mecanismo legal, mas a legalidade não pode ser usada como biombo para encobrir a imoralidade ou a renúncia a melhores condições de compra.

OPINIÃO 3
A sociedade rondoniense merece uma resposta imediata: quem está ganhando com essa escolha? Certamente não é o estudante da escola pública. 

OPINIÃO 4
O que está em jogo é muito mais do que uma compra de livros ou materiais. É a demonstração se a educação será conduzida com responsabilidade e zelo pelo dinheiro público, ou se será mais um campo aberto para o velho jogo de pressões, silêncios e conchavos.

FRASE
O dinheiro público atrai certos personagens como luz atrai mariposas: sempre prontas a se queimar, mas nunca a largar.

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Grupo Marquise - EcoRondônia

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