Neste sábado (31), o Ministério Público Eleitoral como fiscal da Lei, apresentou parecer se manifestando pelo deferimento do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) dos partidos da coligação Somos Todos Porto Velho, encabeçada pela candidata Mariana Carvalho (União) e pastor Valcenir (PL), além de mais dez partidos e uma federação partidária.
No mesmo parecer, o promotor Samuel Alvarenga reafirma que o Podemos não tem legitimidade para apresentar impugnação e por isso se manifesta pelo indeferimento do pedido ajuizado.
O pedido do partido Democracia Cristã (DC), de sair da coligação de Mariana Carvalho para apoiar o candidato Benedito Alves (Solidariedade), também é totalmente improcedente, segundo o promotor de Justiça.
Candidatos a vereador do DC reclamaram da pressão feita por dirigentes da legenda, para que abandonassem Mariana Carvalho e passassem a pedir votos para o candidato a prefeito pelo Solidariedade, mas eles decidiram que não iriam sair da coligação Somos Todos Porto Velho.
Agora o processo segue para sentença, mas de acordo com juristas consultados, a tendência é que a magistrada defira o registro do DRAP da coligação, como foi solicitado o registro dos 12 partidos que integram a coligação de Mariana Carvalho.
Denúncias
A decisão da direção do Democracia Cristã de deixar a coligação de Mariana Carvalho foi acompanhada de um escândalo, quando um deputado denunciou que teria sido vítima de pedido nada republicano por parte de um empresário ligado à legenda, para que o DC continuasse na coligação.