PODEMOS
Uma frente formada pelo ex-procurador geral do Ministério Público do estado de Rondônia, Héverton Aguiar, o ex-vereador e representante político dos policiais federais em Rondônia, Bosco da Federal e o ex-comandante geral da Polícia Militar no estado, Coronel Pretz, pode ser a novidade na corrida eleitoral em 2018. A legenda pode ser o antigo PTC, legenda que sofreu um processo de reformulação e passou a ser chamada de PODEMOS.
Em Brasília
Um dos principais articuladores dessa possível aliança vem sendo o agente da PF, Bosco da Federal, que estará em Brasília essa semana para definir os rumos do PODEMOS em Rondônia. Cortejado pela liderança nacional do partido, Bosco apenas assumirá a legenda em Rondônia caso as suas metodologias de trabalho sejam aceitas no estado.
Condições
Para Bosco, assumir a legenda e não ter o controle de quem irá entrar no partido para disputar o pleito em 2018 não está em questão, de acordo com ele, o PODEMOS deve ser uma legenda que traga uma alternativa de mudança para o eleitor em Rondônia, por isso, caso Bosco retorne de Brasília com o controle da legenda, filiados enrolados na justiça ou envolvidos em esquemas de corrupção, não terão vez nas articulações.
Filiações
Seguindo essa perspectiva, o PODEMOS poderá ser um berço agregador para empresários e agentes públicos que só não entraram no processo político por falta de compatibilidade com uma legenda comprometida com novas ideias e formas de fazer política no estado, com isso o PODEMOS poderá a ser a principal alternativa nas eleições 2018 em Rondônia, com nomes novos e limpos, fato que ultimamente vem sendo uma raridade em qualquer partido.
Frente forte
A disposição dessa frente ficaria com Héverton na corrida ao governo, Bosco na disputa ao Senado e Pretz na busca de uma cadeira de deputado federal. Caso se realize, esse frente seria uma das mais fortes na disputa, isso claro, seguindo o viés de mudança que o eleitor vem tanto cobrando na política nacional.
Pataquada
Um problema estrutural ocasionado pela falta ou desinteresse de pesquisa geológica está comprometendo a produção de energia nas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. Acontece que os engenheiros do projeto que custou mais de R$ 40 bilhões aos cofres públicos construíram uma estruturação de fiação terra denominada de “eletrodo de terra” em cima de um grande bloco de rocha.
Fio terra
O “eletrodo terra” é composto por centenas de barras de aço enterradas que tem como função manter o equilíbrio das linhas de transmissão de ambas as usinas. Porém, feita em cima do bloco de rocha que após um processo geológico denominado intemperismo, se tornou granito e vem potencializando a energia ou invés de equilibrá-la.
ONS
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, para evitar que haja uma sobrecarga nas usinas, dos 6.300 megawatts (MW) de potência planejados para sair de Rondônia e chegar ao interior de São Paulo, o ONS determinou que a carga não pode ultrapassar 4.700 MW.
Agora
Caberá aos consórcios construtores buscar uma nova área de terra e desembolsar aproximadamente R$ 60 milhões para refazer o projeto de aterramento, dessa vez, contando com o trabalho de uma equipe de geologia, que facilmente teria confirmado a estrutura das rochas de formação do local no início do projeto, um erro primário.
A coluna
João Paulo Prudêncio é jornalista, profissional da área de jornalismo eletrônico há dez anos, autor de matérias de grande repercussão e vencedor do Grande Prêmio de Jornalismo do Ministério Público do estado de Rondônia em 2014. Informações e sugestões de pauta através dos telefones (69) 99230-0591 ou (68) 99217-1709 ou no e-mail joaoprudencio65@gmail.com
Fonte: JH Notícias
