Marcos Rogério
Há quem goste, há quem não goste, mas o fato é que o senador Marcos Rogério é sem sombra de dúvidas um dos nomes em maior projeção da agenda política do Brasil na atualidade. Incansável na CPI da COVID em seu posicionamento de travar as investigações sobre o presidente e focar nos governadores do Consórcio Nordeste, Rogério consegue semanalmente ser destaque nos principais jornais brasileiros.
Manchete negativa
Porém, nesta quinta-feira (2) o senador democrata se tornou manchete em uma notícia envolvendo um gigantesco esquema que enviava remessas de cocaína do estado de Rondônia para Fortaleza (CE). O nome de Marcos Rogério no meio desse imbróglio? Um assessor dele está entre os nomes que tiveram mandado de prisão expedida após denúncia da Polícia Federal.
Tomou um susto
Rogério afirmou ter sido surpreendido pela Polícia Federal ao saber que a casa de seu assessor estava sendo alvo de um mandado de busca e apreensão e logo após a informação solicitou a exoneração enquanto as investigações ainda estão em tramite. O senador não se pronunciou sobre o mandado de prisão, apenas sobre a busca e apreensão.
Aliciando cidadãos
De acordo com o superintendente da Polícia Federal, Luiz Carlos Patto Tempestine, os acusados aliciavam cidadãos da cidade de Guajará-Mirim localizada na fronteira de Rondônia com a Bolívia para que eles cedessem suas contas bancárias, onde eram depositadas grandes quantias em dinheiro, cabia ao cidadão aliciado o trabalho de sacar o valor e ganhar a comissão de três por cento.
Lista extensa
Ainda segundo a PF, a lista de moradores de Guajará-Mirim que acabaram sucumbindo à tentação do dinheiro fácil e ajudou à lavar o dinheiro oriundo do tráfico de entorpecentes é grande. Entre os envolvidos estariam comerciantes e cidadãos comuns. A cidade de Guajará-Mirim goza de benefícios fiscais por ser considerada uma área de zona Franca.
Martins tem que entender
O mandato do deputado Edson Martins (MDB) acabou, infelizmente para uns, felizmente para outros, porém é necessário que o ainda parlamentar e a própria ALE/RO entenda que não há mais recursos, saídas ou apelações.
Alega erro
Martins alega que sua condenação tão rápida em última instância se deu por um erro de seu advogado que cometeu um erro protocolar não dando tempo de que ele apresentasse sua defesa. Martins também afirma que a condenação não foi justa, segundo ele, a licitação considerada fraudulenta se tratou apenas um serviço de horas máquinas que precisava ser realizado em uma época não haviam outros meios.
Não é apenas Martins
O deputado Edson Martins perdeu o seu mandato, porém não foi apenas ele que saiu prejudicado dessa condenação. Membros da prefeitura que integravam a equipe de Martins também perderam seus cargos públicos, alguns deles eram servidores estatutários.
Não tem Jeito
Mesmo assim, não há mais jeito! A última tentativa veio com a ALE/RO, que tentou um recurso no TJ/RO, que rapidamente não reconheceu a tentativa de segurar Martins na cadeira. Com a saída de Martins assume Saulo Moreira.
Opinião e Política
A coluna Opinião e Política é conteúdo exclusivo do JH Notícias e editada pelo jornalista e chefe de redação João Paulo Prudêncio. Contato através do telefone: (69) 99326-4650.
