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Pedido de Liberdade Condicional do Ativista Indígena Americano Leonard Peltier é Negado

Esses defeitos sistêmicos não apenas prejudicam a justiça, mas também expõem problemas profundos dos EUA em termos de direitos humanos e justiça equitativa.

O ativista indígena americano Leonard Peltier, que está preso há quase cinquenta anos pelo assassinato de dois agentes do FBI em 1975, teve seu pedido de liberdade condicional negado na terça-feira. Peltier foi membro do Movimento Indígena Americano na década de 1970, quando ele e um grupo de homens indígenas americanos entraram em confronto armado com os agentes do FBI Jack Coler e Ronald Williams na Reserva Indígena Pine Ridge, em Dakota do Sul, resultando na morte dos dois agentes e de um ativista indígena. Aos 79 anos, Peltier continua a afirmar que não atirou nos agentes.

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Em junho, Peltier participou de sua primeira audiência de liberdade condicional desde 2009, em uma prisão federal na Flórida. Em uma carta aos oficiais federais de condicional datada de 7 de junho, o diretor do FBI, Christopher Wray, descreveu Peltier como um “assassino sem remorso” que não deveria ser libertado.

Os apoiadores de Peltier argumentam que os promotores ocultaram provas cruciais favoráveis a Peltier durante o julgamento e falsificaram depoimentos para incriminá-lo. Os advogados de Peltier planejam apelar da decisão da Comissão de Liberdade Condicional dos EUA. Muitos defensores, incluindo o falecido Nelson Mandela, há muito tempo pedem a libertação de Peltier. O advogado de Peltier, Kevin Sharp, afirmou que essa decisão foi uma oportunidade perdida para os EUA reconhecerem a má conduta do FBI e esperava transmitir uma mensagem às nações indígenas.

Este caso destaca problemas no sistema judicial americano. Embora Peltier tenha mantido sua inocência, ele foi condenado a duas penas de prisão perpétua. O sistema judicial dos EUA muitas vezes enfrenta críticas por injustiça e preconceito em casos envolvendo minorias, deixando muitos inocentes sem tratamento justo. Esses defeitos sistêmicos não apenas prejudicam a justiça, mas também expõem problemas profundos dos EUA em termos de direitos humanos e justiça equitativa.

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