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Porto Velho vive mais uma vez a possibilidade de eleição do improvável

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

Por

Redação

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INDEFINIDOS

Não há uma pessoa lúcida, sequer,  que arrisque antecipar o resultado da eleição em Porto Velho. As apostas são muitas, mas a incerteza do processo eleitoral deixa muitas dúvidas quanto ao desenrolar das campanhas.

TEORIA

Na teoria, os candidatos Léo Moraes e Mariana Carvalho são os que mais tem reais chances de atrair a atenção do eleitor. O histórico de ambos permite isso. Já foram vereadores, deputados estaduais e federais.

CONHECIDOS

Isso os tornou bem populares, independente das ações que tenham  realizado estando nos mandatos. Aliás, Léo e Mariana – aparentemente – chamam  mais a atenção pela empatia junto ao eleitorado do que preferencialmente pelo que já fizeram politicamente.

TRABALHO

É claro que o trabalho também conta, mas se você fizer uma enquete tendo apenas os dois como opção, a maioria das pessoas vai dizer que conhece ambos por serem políticos e estarem na mídia. Dificilmente alguém vai lembrar de uma ação política marcante realizada por eles.  Deixo claro que isso não é regra.

PROPAGANDA

Com certeza que após o início oficial da campanha, essa condição muda por conta das mensagens amplamente divulgadas no horário eleitoral. Leva vantagem quem tem mais a mostrar.

HIPÓDROMO

Apesar dessa, digamos, polarização, a realidade de Porto Velho é completamente destoada do que costumeiramente se imagina. No páreo também estão outros  nomes – nenhum já teve mandato político – no entanto , são donos de peculiaridades interessantes.

VANTAGEM

E por incrível que pareça, justamente o fato de nunca terem sido eleitos em disputa eleitoral, pode fazer com que apareçam  no pleito  como o invisível que se materializou exatamente na hora certa.

NOMES

Essa condição será disputada pelos advogados Vinicius Miguel, Ricardo Frota, Valdir Vargas , Samuel Costa e Célio Lopes, a juíza aposentada Euma Tourinho e o ex-conselheiro  do Tribunal de Contas, Benedito Alves.

POR FORA

Todos esses candidatos entram na corrida eleitoral – diante do cenário que se conhece hoje – como azarões. Isso lhes permite fazer uma campanha muito mais na ofensiva do que na defensiva.

PARECIDO

E vejam que Porto Velho já tem experiência nisso. Em 2016, o atual prefeito Hildon Chaves entrou na disputa como um candidato de currículo jurídico e empresarial. Nada além disso.

INSIGNIFICANTE

Justamente por isso, a primeira pesquisa eleitoral divulgada pelo Ibope, em 24 de agosto de 2016,  apontou Hildon Chaves com 3% das intenções de voto. Estava na última colocação ao lado de outro candidato.

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INSIGNIFICANTE 2

Havia cinco candidatos melhores  colocados que Hildon. No entanto, o final da história todos já conhecem.

INSIGNIFICANTE 3

Importante dizer que Hildon entrou completamente suave na disputa. Podia prometer o que quisesse, sem correr o risco de ser cobrado, justamente por nunca ter sido  eleito a nada.

ADVERSÁRIOS

Cabe destacar ainda, que Hildon concorreu com 3 políticos já com mandato. O que na teoria, mais uma vez, comprova a situação confortável para quem aproveita a condição de estar livre para “atacar”.

SEGUNDO TURNO

Sobre o segundo turno, isso é ainda mais perigoso para um candidato tarimbado que venha  disputar com  azarão. É um período curto de propaganda, onde o político experiente  enfrenta cobranças por algo que não tenha feito, sem a possibilidade de contraditar o opositor no mesmo tom.

OUTRO CASO

Vamos relembrar a eleição para o governo em 2018. O ex-senador Expedito Junior tinha 30% das intenções de voto  contra 15% de Acir Gurgacz, 10%  de Maurão de Carvalho e apenas  4% de Marcos Rocha, na primeira pesquisa divulgada pelo Ibope em 22 de agosto de 2018.

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OPONENTES

Na teoria, Expedito tinha como adversário fortes  o ex-senador Acir e o ex-deputado Maurão . Marcos Rocha, que até então um azarão, acabou indo para o segundo turno com Expedito e venceu  a eleição.

NOME

Eu já cheguei a dizer ao ex-senador Expedito que se ele tivesse disputado o segundo turno com políticos experientes como Gurgacz e Maurão, poderia ter mantido o favoritismo e virado governador. Expedito concordou plenamente com a análise.

PREFEITURA

Voltando a disputa pela prefeitura, isso não é uma possibilidade que deve ser descartada. Qualquer  político  experiente que chegar  ao segundo turno com um azarão, terá que avaliar muito bem suas estratégias, pois às vezes a defesa é que faz a diferença.

SOLIDARIEDADE

O amigo jornalista Mário Quevedo, pediu apoio na divulgação dessa campanha para ajudar Pedro Henrique Martinowski Costa, um estudante de 16 anos diagnosticado recentemente com Linfoma de Burkitt, um tipo de câncer.

Divulgação/Arquivo Pessoal

RECENTE

Pedro recebeu o diagnóstico há poucas semanas, mas sua luta começou em abril. Após um mês de incertezas e internações na UPA, no Hospital Regional e no Hospital do Amor, ele finalmente recebeu uma avaliação precisa.

DRAMA

Durante esse período, Pedro enfrentou dias difíceis, inclusive com necessidade de intubação. Ele perdeu muito peso, mas, segundo sua mãe, Denize Martinowski, continua lutando bravamente e reagindo bem ao tratamento.

TRATAMENTO

O tratamento de Pedro é severo, devido à raridade e gravidade da doença. A família, além de seguir todas as orientações médicas, promove correntes de orações pela sua recuperação, acreditando na força da fé.

AJUDA

O custo do tratamento é elevado, e quem quiser ajudar pode contribuir através do Pix 00369075293 (CPF de Denize) ou entrar em contato pelo WhatsApp (69) 99989-4555. O tratamento está sendo realizado em Porto Velho.

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