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Professora de Porto Velho mostra que não há obstáculos para quem busca conhecimento e qualificação

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

Por

Redação

EXEMPLO

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Quando criança eu cheguei a pensar em ser professor. Era uma profissão bem interessante – não pela importância do papel do Mestre junto aos alunos –,  mas pelo status que representava.

CONCEITO

Aos meus olhos de criança na época, professor era quem andava bem vestido e quem também podia ter carro. Tinha um professor de Educação Física que andava em uma Belina. Novidade dos anos 80 e símbolo de ostentação.

ENTENDIMENTO

Bobagem pura de minha cabeça de adolescente. Na verdade, ostentação mesmo era ter um Galaxi, um Diplomata ou Maverick 4 canecos. Isso sim era representação de poder aquisitivo além dos padrões normais da época.

PROFISSÃO

Mas voltando aos professores, eles seguem na mesma rotina de abnegação naquilo que sempre fizeram, que é ensinar, sendo que a compensação financeira jamais tenha acompanhado o tamanho da responsabilidade inerente à profissão.

DEDICAÇÃO

Mas não é pelo fato do poder público estar de costas para os mestres que eles tenham deixado de lado o amor pela profissão. Aliás, nos dias atuais é cobrado do professor até mesmo o ensino que deveria sair de dentro de casa.

HOMENAGEM

Em nome de uma professora, hoje a coluna homageia todos os professores. Vamos pegar como referência Cássia Neres, do interior de São Paulo, filha de pais analfabetos, que veio para Porto Velho em 2003.

META

Determinada a ensinar, ela concluiu o magistério em 1998 e em 2003 resolveu tentar a vida em Rondônia. Se matriculou em uma faculdade particular, e graduou em Pedagogia.

DISPUTA

Passou em um concurso da Prefeitura de Porto Velho e foi lotada em uma escola de educação infantil. Em seguida foi para a administração da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Em 2009, assumiu a Divisão de Inspeção Escolar e depois foi para a Divisão de Educação Básica.

MESTRADO

Focada em investir na qualificação, no ano passado ela viu a oportunidade dada aos profissionais de educação para ingressarem no curso de mestrado e doutorado da Unir, numa parceria com a Prefeitura de Porto Velho.

DESAFIO

Diante da grande oportunidade, Cássia criou coragem, fez a inscrição e acabou sendo aprovada. Ela obteve a segunda maior nota no processo seletivo e iniciou o mestrado em 23 de novembro de 2022.

TEMA

Sua  pesquisa tem como tema: formação de educadores na educação infantil, desenvolvendo a imaginação com crianças de 4 a 5 anos a partir da contribuição de um fórum cultural.

VISIONÁRIOS

Para Cássia Neres, a atitude da Prefeitura ao abrir a oportunidade, faz com que todos os servidores possam avançar cada vez mais na qualificação profissional, o que certamente vai melhorar ainda mais a qualidade do ensino no município.

VAGAS

Quando da inscrição de Cássia, foram ofertadas 52 vagas para professores e profissionais da educação básica. A ação faz parte do projeto da atual gestão municipal em preparar os professores com cursos de formação continuada, destacando ainda a parceria com a Unir e o investimento de R$ 3,5 milhões por parte do município na qualificação dos educadores.

PREOCUPAÇÃO

A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) recebeu com preocupação o anúncio do aumento da alíquota do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 17,5% para 21%.

INDIFERENÇA

Para a entidade, a elevação do ICMS neste momento, mostra a falta de sensibilidade por parte do governo e da Assembleia Legislativa, que sequer permitiram a manifestação da classe empresarial.

CONVERSA

O mais adequado, para a FIERO, é que houvesse o diálogo entre os setores do governo, do parlamento e os empresários, que hoje já suportam uma elevada carga tributária.

FORA DE CONTEXTO

A FIERO aponta que é entristecedor e desestimulante a ausência de conversa sobre as circunstâncias que levaram o aumento substancial da alíquota do ICMS, chegando ao patamar de 21%.

IMPACTO

A FIERO destaca ainda que o aumento certamente vai refletir no preço dos produtos ao consumidor, que resultará na desaceleração da economia, interferindo no crescimento do Estado.

FORA MILITARES

Decano do STF, o ministro Gilmar Mendes defendeu neste sábado (14/10), em Paris, uma reforma para proibir a nomeação de militares para o comando do Ministério da Defesa. Para o magistrado, a pasta só deveria ser chefiada por civis.

CONSTITUIÇÃO

Outra “reforma relevante”, citou o ministro do STF, seria definir “o papel das Forças Armadas” dentro do artigo 142º da Constituição Federal. O trecho foi constantemente utilizado por bolsonaristas para defender que os militares teriam um poder moderador no Brasil.

RELAÇÃO

Em sua fala, Gilmar afirmou que o Ministério da Defesa e o TSE estabeleceram uma “relação estranhíssima” durante o governo Jair Bolsonaro, quando o então ministro da pasta passou a enviar questionamentos ao tribunal sobre o sistema eleitoral.

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