O início dos serviços de construção da nova estrutura rodoviária de Porto Velho (RO) traz consigo desafios que vão além da questão de infraestrutura e abrangem segurança, política social e de saúde pública.
O fato é que a região historicamente serve de órbita para andarilhos, usuários e vendedores de drogas, prostituição e o óbvio registro de ocorrências violentas motivadas por esses fatores que elencados trazem um revés à imagem da cidade para quem utiliza a rodoviária como ponto de chegada à Porto Velho.
Operações da polícia e ações sociais promovidas por entidades filantrópicas tentam amenizar a questão, mas não conseguem solucionar o problema que deixa uma dúvida na cabeça da população: Com a situação do seu entorno, a nova estrutura da rodoviária será afetada?
Ieda Chaves se reuniu em seu gabinete nesta última semana
Pensando nesse fator, a deputada Ieda Chaves (UB), que também é primeira dama da cidade, realizou uma reunião na última semana com lideranças religiosas e representantes das Agências Estadual de Regulação dos Serviços Públicos (Agero) e Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Na reunião, foi debatido medidas como acolhimento provisório às pessoas em vulnerabilidade. A deputada Ieda se comprometeu em intermediar diálogos com a Prefeitura para ofertar orientação, alimentação e acesso à albergues.
Um debate mais amplo deverá ser promovido com todas as autoridades públicas responsáveis.