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ALÉM DAS MARCAS – Mãe denuncia agressão contra filho autista em escola de Rondônia

A mãe, no entanto, refuta essa justificativa, argumentando que a cuidadora não tinha experiência em lidar com crianças autistas e, portanto, não estaria apta para exercer tal função

Uma denúncia chocante surgiu em Vilhena, Rondônia, onde uma mãe relatou que seu filho autista, de apenas quatro anos de idade, teria sido agredido por uma cuidadora em uma escola municipal. As imagens que circularam mostram a criança com marcas visíveis e dolorosas no braço, resultantes da alegada agressão.

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O incidente ocorreu na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Omar Godoy. De acordo com a versão da direção da escola, a criança teria entrado em crise após ter seu carrinho, um objeto que ele carrega como forma de segurança, retirado por professores. A cuidadora, então, teria tentado “protegê-lo”, resultando na controvérsia.

A mãe, no entanto, refuta essa justificativa, argumentando que a cuidadora não tinha experiência em lidar com crianças autistas e, portanto, não estaria apta para exercer tal função. Ela também menciona que, na semana anterior à agressão, foi chamada à escola, onde as professoras expressaram seu desconforto com o carrinho do menino, sugerindo que ele deveria aprender a ficar sem ele.

A falta de preparo por parte dos responsáveis pela criança para lidar com as necessidades específicas de crianças autistas é uma questão destacada pela mãe. A denúncia de agressão foi formalizada tanto na Polícia Civil quanto no Ministério Público de Rondônia.

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Em resposta, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) alegou que a cuidadora não teria tido a intenção de ferir a criança, mas sim de contê-la para evitar que ela se machucasse. No entanto, a mãe contesta essa versão, apontando para as evidentes marcas físicas deixadas no filho como resultado da suposta agressão.

Diante da situação, a Semed se comprometeu a investigar o incidente, enquanto a prefeitura ofereceu apoio psicológico tanto para a criança quanto para a mãe. Além disso, atendendo ao pedido da mãe, o menino foi transferido para outra escola.

Este caso lança luz sobre a importância do preparo adequado e da sensibilidade no tratamento de crianças com necessidades especiais, ressaltando a necessidade de medidas preventivas e educativas para garantir um ambiente seguro e acolhedor para todos os alunos.