A situação dos rondonienses e de outros brasileiros continua a se agravar, com a seca histórica e as queimadas devastadoras que atingem o estado, agora acompanhadas por um novo aumento no custo da energia elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou o retorno da bandeira vermelha nas contas de luz, justificando a medida pela crise hídrica que, segundo fontes do governo federal, é a mais severa já registrada.
Esse aumento nas tarifas de energia vem em um momento em que a população já está sobrecarregada. O retorno da bandeira vermelha, que não era acionada desde meados de 2022, representa um acréscimo de quase R$ 8,00 a cada 100 kWh consumidos. Para uma família que gasta 300 kWh por mês e pagava cerca de R$ 500,00, esse valor agora será acrescido de aproximadamente R$ 24,00, representando um aumento de quase 5%.
A notícia chega em meio a uma série de desafios econômicos e políticos. A economia brasileira enfrenta dificuldades, com incertezas sobre a criação de empregos e a possível suspensão de benefícios fiscais que incentivavam a contratação de novos trabalhadores. Além disso, o país permanece dividido ideologicamente, enquanto decisões controversas vindas do Judiciário, especialmente do ministro Alexandre de Moraes, intensificam o clima de instabilidade.
Com a seca afetando as fontes de energia e o custo de vida subindo, os rondonienses são forçados a enfrentar mais um obstáculo. A medida da Aneel impõe um fardo adicional aos consumidores que já estão lutando para lidar com o aumento de impostos e taxas. O retorno da bandeira vermelha é um reflexo de um cenário de geração de energia cada vez mais caro, e mais uma má notícia em um período marcado por desafios imensos.