A advogada Tânia Sena, representante do Sindicato dos Garimpeiros, utilizou novamente as redes sociais para pedir socorro em nome dos trabalhadores do garimpo no rio Madeira. Segundo Tânia, uma lei de 1991, que ela considera inconstitucional, está proibindo a atividade de garimpo na região e resultando na perseguição e destruição dos bens dos trabalhadores. Em um ano, mais de 100 balsas e várias dragas foram destruídas por operações da Polícia Federal e Polícia Ambiental, deixando os garimpeiros sem seu meio de sustento e dependentes dos programas sociais do governo.
Na última terça-feira, um novo ataque às balsas no Baixo Madeira foi registrado, com as forças policiais utilizando explosivos para destruir os equipamentos, causando ainda o derramamento de óleo nas águas do rio. Tânia Sena afirma que há uma perseguição deliberada ao garimpo, baseada em uma lei do governo Osvaldo Piana, que foi “ressuscitada” apesar de ser, segundo ela, completamente inconstitucional. No vídeo, a advogada clama por ajuda ao governador Marcos Rocha, à bancada federal e às forças políticas de Rondônia para impedir a continuidade da destruição das balsas e a marginalização dos garimpeiros.
A advogada reforça que os garimpeiros, que até alguns anos operavam de forma legalizada, não devem ser tratados como criminosos, mas reconhecidos como trabalhadores. Os apelos feitos até agora às autoridades estaduais não surtiram efeito, e Tânia Sena continua sua campanha por justiça e pelo direito dos garimpeiros de exercerem sua atividade de maneira digna e segura. Ela destaca a necessidade urgente de uma intervenção política para proteger os trabalhadores e suas famílias da destruição e perseguição que vêm enfrentando.