Conhecido mundialmente como uma das regiões mais conflituosas quando o assunto é a briga por áreas de terra, o estado de Rondônia continua sendo tema recorrente em debates envolvendo a questão dos conflitos agrários no Brasil.
Um recentemente levantamento da Comissão Pastoral da Terra – CPT, apontou que só no ano de 2017 foram registradas 17 mortes envolvendo briga por áreas de terra no estado, no meio de toda essa confusão, estariam 4.316 famílias. Os números são assustadores e mostram a necessidade de uma ação do poder público para estancar a sangria.
Analistas colocam a culpa da problemática na forma desorganizada ao qual foi realizado a colonização de Rondônia nas décadas passadas, sem muita legalidade nas posses de terra, uma cultura da violência se estabeleceu no campo, formando grupos revoltosos entre os camponeses e latifundiários.
Com a proximidade das eleições para escolha do novo governador e a bancada do estado no Congresso Nacional, o tema poderá ser colocado em questão e a comunidade poderá saber de fato quais são as propostas e medidas já realizadas pelos políticos rondonienses na busca de solucionar esse problema.
De fato, o que se sabe é que atualmente mais de 80 pontos de tensão estão estabelecidos em áreas rurais dentro de Rondônia, ficando cada vez mais iminente a possibilidade uma tragédia.