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CORONAVÍRUS – Com vários casos confirmados sistema prisional e socioeducativo de Rondônia pode entrar em colapso, servidores e presos estão contaminados

Dos servidores que foram infectados, um socioeducador está em coma induzido devido a gravidade da doença.
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Os casos da COVID 19 – novo Coronavírus, que já matou milhares de pessoas em todo mundo estão a cada dia crescendo no Estado de Rondônia e os números repassados diariamente pelo Governo confirmam a presença da doença em vários setores. No sistema prisional e socioeducativo, que juntos abrigam mais de 10 mil reclusos, entre detentos e menores infratores os dados atuais apontam: Sistema Prisional – 35 casos confirmados, 13 curados e 112 suspeitos, dados cedidos pela Secretaria de Justiça (SEJUS), Sistema Socioeducativo – 7 casos confirmados, sendo 1 na UTI, os registros envolvem principalmente servidores, policiais penais e socioeducadores, que cumprem suas jornadas de plantões totalmente expostos a contaminação, na linha de frente do combate a pandemia.

Os servidores relatam que os números podem ser ainda maiores, devido a alguns deles não ter conseguido realizar testes, exames para confirmação da patologia ou não. Os profissionais apontam, que além de toda insegurança física dentro das unidades, agora passaram a conviver diretamente com o risco de contraírem a perigosa doença e ainda levarem para o seio de sua família, com risco de perder um ente querido, pai, filhos, esposa e outros.

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Os riscos se não combatidos pode aumentar os número e gerar um verdadeiro colapso no sistema, que por tabela geraria um verdadeiro caos na saúde pública, que padece com a proliferação da COVID.

Devido a crescente dos casos, a tensão aumenta entre um plantão e outro causando total desconforto entre os trabalhadores, que convivem com celas superlotadas, ambiente totalmente hostil, conturbado por conta de guerras entre facções, tentativas de fugas e presença de diferentes doenças.

Na intensa batalha pela segurança carcerária, que diretamente assegura a população num todo, os servidores clamam por reconhecimento do poder público, que muitas das vezes os deixam a margem de outras classes.

Mesmo com toda batalha e exposição a diferentes casos, os servidores do sistema prisional e socioeducativo ficaram de fora do auxilio emergência cedido pelo Governo do Estado no valor de R$ 300, 00. A situação injusta deixou inúmeros trabalhadores descontentes e principalmente sem intenderem o porquê da não inclusão das classes no beneficio, que alcançou demais órgãos da segurança publica. A classe espera que o Governo, Casa Civil reveja a situação e seja sensível na busca para uma solução, desta que se tornou uma problemática.

Dos servidores que foram infectados, um socioeducador está em coma induzido devido a gravidade da doença.

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