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DEIXADA PARA TRÁS – Senado cobra repatriação de corpo de rondoniense morta na fronteira dos EUA

Uma “vaquinha digital” foi aberta para coletar o valor de 15 mil dólares

O Ministério das Relações Exteriores foi cobrado pelo senador Confúcio Moura (MDB) para que promova os tramites necessários de repatriamento do corpo da cidadã rondoniense Lenilda Pereira de Oliveira, de 50 anos de idade.

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Lenilda morreu tentando cruzar a fronteira entre o México e Estados Unidos de forma ilegal. Ela partiu da cidade de Vale do Paraíso (RO), localizado nas proximidades do município de Jaru (RO).

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Durante a travessia pelo escaldante sol do deserto que separa o México dos EUA, Lenilda não conseguiu acompanhar o grupo que realizava a imigração, ficou para trás e morreu em solo mexicano.

Ainda agonizante, Lenilda conseguiu se despedir de seus familiares através de mensagem em aplicativo de celular, além de deixar a sua localização, seu corpo foi encontrado apenas cinco dias depois.

“Agora, a família, lá de Rondônia, me encaminhou um pedido para que eu interviesse junto ao Ministério das Relações Exteriores, em nome do Senado, para a repatriação do corpo da mãe”, disse Confúcio Moura durante sessão plenária do Congresso nesta última terça-feira (21).

Uma “vaquinha digital” foi aberta para coletar o valor de 15 mil dólares para que o corpo de Lenilda venha para o Brasil. Até o momento vaquinha está próxima dos nove mil dólares.

CONFIRA VAQUINHA AQUI

A tentativa de imigração ilegal para os EUA por moradores do interior de Rondônia é uma constante, a região do Vale do Jamari e o Cone Sul do estado são os que apresentam uma maior incidência, contato com esquemas de empresas organizadas apenas nesse serviço.

Essa tentativa é de alta periculosidade, uma vez que soldados americanos, condições geográficas, e grupos milicianos de extrema direta nos EUA costumam matar um grande número de pessoas anualmente nesses pontos de travessia entre México e EUA.