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DOZE ANOS – Família aguarda mais de uma década para sepultar parente

O caso remonta a um boletim de ocorrência datado em 09/01/2011, quando um cadáver foi encontrado em estado de decomposição numa mata no fundo de um lote na linha 612

Após mais de 12 anos de uma angustiante espera, a família de Claudeci Pereira dos Santos finalmente recebeu o resultado do exame de DNA nesta segunda-feira (11), permitindo que pudessem, enfim, sepultar seu ente querido.

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O caso, que se tornou um símbolo da burocracia e morosidade no sistema público de Rondônia, levou mais de uma década para ser concluído, culminando na confirmação da identidade do corpo por meio do exame de DNA.

Mesmo com a convicção da família de que o corpo era de Claudeci Pereira dos Santos, foram necessários todos os procedimentos formais, incluindo o exame para liberação do Instituto Médico Legal (IML) em Ariquemes.

Nesta segunda-feira, finalmente, a família pôde retirar os restos mortais de Claudeci, agora acondicionados em uma caixa de papelão.

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O caso remonta a um boletim de ocorrência datado em 09/01/2011, quando um cadáver foi encontrado em estado de decomposição numa mata no fundo de um lote na linha 612, km 04, em um travessão próximo à 614. O corpo, impossibilitado de ser identificado, foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Ariquemes, onde permaneceu por 12 anos.

Os trâmites para solucionar o caso começaram a avançar em 2019, quando o Instituto de DNA Criminal da Superintendência de Polícia Técnico-Científica designou dois novos peritos para realizar o exame de confronto de perfis genéticos.

Durante todo esse período, os familiares empenharam-se incansavelmente em pedir agilidade e realizaram viagens a Porto Velho na tentativa de acelerar os procedimentos. Tiveram, inclusive, a solicitação de autorização para um exame particular negada.

Os restos mortais de Claudeci Pereira dos Santos serão finalmente sepultados na presença da família nesta quarta-feira (13).