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E O POVO SOFRENDO – Representante dos médicos em Rondônia é contra vinda de cubanos

Em Rondônia a escassez de médicos em unidades de saúde pública é uma realidade

O presidente do Conselho Federal de Medicina – CFM, Hiran Galo, se manifestou publicamente ser contra a vinda de profissionais cubanos do programa Mais Médicos para trabalharem no Brasil.

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De acordo com Hiran Galo, o programa não contempla o que estipula a própria legislação brasileira, que exige realização de avaliação através de provas para que médicos formados em outros países possam exercer a profissão no Brasil.

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“Não podemos aceitar médicos que chegam ao Brasil e não sofram uma prova do Revalida, essa prova é para aferir a qualidade desses médicos”, afirmou Hiran Galo.

O presidente do CFM ainda garantiu que o Brasil tem médicos suficientes para atender a população.

De acordo coma Associação Brasileira de Medicina – AMB, a região Norte do país possui um percentual de 1,45 médicos por cada mil habitantes. Uma proporção assustadora, que evidencia a dramática realidade da população pobre, que é a que menos tem acesso a tratamento médico minimamente eficiente.

A população rondoniense perece com falta de médicos especialistas e clínicos que atendem em unidades básicas de saúde, UPA’s e hospitais regionais espalhados pelo estado.

É improvável imaginar que o presidente do CFM já tenha ficado mais de três esperando atendimento médico em uma unidade pública de saúde enquanto sofria de alguma enfermidade que necessitasse de socorro emergencial.

Caso se torne realidade a expectativa do presidente do conselho de medicina rondoniense, o principal prejudicado será o cidadão comum, que não se importa com a nacionalidade do médico que irá lhe atender em um momento de necessidade.