As obras do tão aguardado Hospital de Urgência e Emergência de Porto Velho (Heuro) permanecem suspensas devido a uma questão crucial de regularização fundiária. O impasse, que já se arrasta há algum tempo, tem impedido o avanço da construção, deixando a população preocupada com a demora na disponibilização de mais leitos e serviços de saúde de qualidade na região.
Na semana passada, uma audiência na 1ª Vara da Fazenda Pública trouxe à tona mais uma vez a complexidade do problema. Representantes da Secretaria de Regularização Fundiária e Urbanismo (Semur), do Consórcio Vigor Turé responsável pela construção e técnicos da Prefeitura estiveram presentes para tentar resolver a questão que tem gerado tantos entraves.
O principal obstáculo reside na propriedade de um dos quatro terrenos nos quais a obra está sendo erguida. Embora o consórcio tenha conseguido demonstrar a regularização de três desses terrenos, o quarto ainda não possui a documentação necessária para comprovar a posse legítima.
A Prefeitura da capital manteve o embargo da obra, reiterando que a liberação só poderá ser concedida quando houver a comprovação de propriedade de toda a área, e não apenas de parte dela.
Diante desse cenário, uma nova data limite foi estabelecida: o Consórcio Vigor Turé tem até sexta-feira desta semana, dia 10, para apresentar a documentação do quarto e último terreno. Caso cumpra o prazo estipulado e a documentação seja apresentada de forma satisfatória, o embargo será levantado, e será dada autorização imediata para o reinício das obras.
A comunidade aguarda ansiosamente o desfecho desse impasse, consciente da importância do Hospital de Urgência e Emergência de Porto Velho para a melhoria dos serviços de saúde na região. Resta agora aguardar para ver se finalmente será encontrada uma solução que permita o avanço dessa tão necessária obra.
