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EMBATE – Táxi compartilhado e ônibus coletivo travam guerra na capital, bomba fica nas mãos dos vereadores

De acordo com o consórcio SIM, 14 ônibus foram sequestrados de dentro da garagem da empresa durante a madrugada, sendo que o movimento é uma ação unilateral dos seus trabalhadores. 

A chegada dos aplicativos de mobilidade urbana  na cidade de Porto Velho como UBER, URBANO, entre outros, trouxe um enfrentamento entre categorias profissionais que atuam no sistema de transporte público na cidade. Inicialmente, diversos tumultos e até confrontos violentos entre taxistas e motoristas de aplicativos foram registrados, porém, após a intervenção de Lei Federal essas ferramentas se tornaram uma realidade e os ânimos se acalmaram.

Se vendo frente à uma forte concorrência, os taxistas decidiram criar uma nova modalidade de serviço, o Táxi Compartilhado, que consiste basicamente no serviço de transporte de passageiros que seguem nas mesmas linhas dos ônibus coletivos, cobrando um valor e conta por um serviço com mais conforto e rapidez.

Com o Táxi Compartilhado um novo embate se acirrou, dessa vez entre taxistas e trabalhadores da empresa responsável pelo serviço de transporte coletivo na capital. A situação chegou ao ponto mais crítico nesta terça-feira (10) com a deflagração de uma greve mobilizada pelos servidores do consórcio SIM.

Eles buscam pressionar os vereadores portovelhenses para que não aprovem de forma alguma o Projeto de Lei que institui o serviço de Táxi Compartilhado de forma definitiva no município, isso sob a alegação de que seus empregos estariam em risco, já que um grande numero de usuários de transporte coletivo estão migrando para esses táxis.

De acordo com o consórcio SIM, 14 ônibus foram sequestrados de dentro da garagem da empresa durante a madrugada, sendo que o movimento é uma ação unilateral dos seus trabalhadores.

O clima promete ser tenso na sessão plenária que ocorrerá nesta tarde, a entrada ao plenário será restrita para 50 taxistas e 50 servidores do consórcio SIM, que acompanharão a votação dos vereadores para incluir o Táxi Compartilhado na Lei Orgânica, um passo imenso para a sua regulamentação.

O sindicato da categoria garantiu que se a lei for aprovada a greve perdurará para os próximos dias, mas a expectativa é de que o projeto passe na Casa de Leis, uma vez que a comunidade já se mostrou favorável ao serviço alternativo de transporte. Milhares de portovelhenses tiveram que se deslocar de casa para a escola ou local de trabalho utilizando outros meios de transporte, um transtorno grande para quem conta apenas o ônibus.

Fonte: JH Notícias

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