Ele mora em Rondônia há quase 40 anos. Nascido em Moçambique, filho de pai português e mãe belga, José Antônio Pereira viveu em outros países da África, e esteve em Lisboa por apenas 17 dias, mas conserva um carregado sotaque na terra de além-mar.
Conhecidíssimo em Vilhena, onde trabalhou em supermercado e como vigilante, o imigrante está com 70 anos e ainda não conseguiu se aposentar. O que chama a atenção de quem o vê circulando pela cidade de bicicleta é sua incrível semelhança com o treinador português de futebol, Jorge Jesus, multicampeão pelo Flamengo no ano passado.
A despeito da coincidência, José Antônio diz que não gosta de futebol, embora saiba tudo sobre o esporte. Ele é capaz de citar craques de vários países, e considera Cristiano Ronaldo, conterrâneo do pai, “o maior matador do futebol atual”.
Sobre o estilo “estiloso” que o leva a ser confundido com o treinador de futebol pop star lusitano, Pereira argumenta, bem humorado: “Ele que se parece comigo, não o contrário, afinal, nasci cinco anos antes”.
