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Governo promove ação de contenção à proliferação do Aedes aegypti em Vilhena

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Até o próximo dia 20, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) mantém uma equipe para conter o avanço do mosquito Aedes aegypti no município de Vilhena, onde, segundo o último boletim epidemiológico, o número de casos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) acusa situação de surto de dengue.

De acordo com os dados divulgados e publicados no boletim no dia 1º deste mês, no período de 29 de dezembro de 2019 a 19 de maio deste ano, foram registrados 1.171 casos suspeitos e 737 confirmados.

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A coordenadora estadual de Endemias da Agevisa, Bárbara Moura, conta que desde o primeiro dia de junho, dois carros com equipamento de pulverização do novo inseticida Cielo, foram enviados para a cidade no Sul do estado, pra realizar a cobertura.

“Infelizmente, devido à troca do produto pelo Ministério da Saúde (MS) em todo o país, houve falta do novo inseticida, o que acabou atrasando o trabalho e, consequentemente, gerando o aumento dos casos em algumas regiões, como é o caso de alguns bairros de Vilhena”, explica. O novo produto tem um cheiro mentolado e menos agressivo ao olfato da população.

Para zika e chikungunya os registros estão em menor evidência, sendo 118 casos suspeitos para zika e 13 confirmados, e para chikungunya 198 suspeitos e apenas cinco confirmados, conforme dados do mesmo boletim.

Os criadouros predominantes foram pneus e outros materiais rodantes, detectados pelo último Levantamento de Índice Rápido (LIRAa), que dá o parâmetro da quantidade de larvas e locais de criadouros. O levantamento foi realizado em janeiro e os demais que seriam feitos neste período foram suspensos pelo MS devido à pandemia de coronavírus no estado.

O LIRAa norteia ações para a eliminação dos criadouros encontrados, que envolve a realização de multidão de limpeza e mobilização da população para a limpeza do quintal. Após as notificações e confirmações dos agravos de dengue, zika e chikungunya, o município deve realizar bloqueios conforme as localidades de confirmação epidemiológicas. Através do Sinan e Gerenciador de Ambiente Laboratorial (Gal), são realizadas também ações de bloqueios químicos perifocal em pontos estratégicos (cemitério, ferro velho e borracharias).

“A falta de bloqueio em tempo oportuno e das ações complementares de limpeza urbana, gerados pela falta de inseticida devido substituição do mesmo pelo Ministério da Saúde, baixo número de agentes de Endemias nas ações de controle do Aedes e o decreto da pandemia proibindo aglomerações acabou suspendendo os mutirões de limpeza urbana”.

Bárbara acrescenta que “é importante a sensibilização da população em relação à limpeza de terrenos e quintais e o devido descarte do lixo”, conclui.

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