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Hospital Infantil Cosme e Damião realizou mais de 70 mil atendimentos em 2019

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O Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD), em Porto Velho, referência no tratamento de alta complexidade em Rondônia, realizou 74.870 atendimentos no ano de 2019, sendo que destes atendimentos foram 69.578 consultas e 5.291 internações, houve um aumento se comparado ao ano anterior, que foi de 69.200.

Dentre vários atendimentos de alta complexidade que são realizados no HICD, foram registrados dois casos de crianças vítimas de arma de fogo, sendo uma do interior do Estado; 88 abusos sexuais; 17 agressão físicas; 53 negligências; 13 crianças que tiveram traumas graves, que sofreram acidentes automobilísticos e uma vítima de violência domestica.

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“Os traumas são diversos e é com muita tristeza que registramos esses casos de violência doméstica, tivemos um óbito de uma criança de apenas nove meses. É importante ressaltar, também, que essas crianças que sofrem traumas graves recebem os primeiros atendimentos no Pronto Socorro João Paulo II. A unidade está preparada para receber esses pacientes, independente de ser criança ou não, com uma equipe completa 24h. Após esse atendimento inicial, crianças de até 12 anos, são encaminhadas para a unidade infantil para darmos continuidade ao tratamento”, destacou Daniel Pires, pediatra e diretor adjunto do HICD.

De acordo a com direção da unidade, as doenças com mais incidência são as prevalentes da infância, como: as respiratórias, trato gastrointestinal, o que houve uma diminuição segundo o pediatra, por conta da vacina. “A pneumonia e as infecções respiratórias, associada à asma, bronquite, ainda representam parte da internação pediátrica na unidade”, disse o pediatra.

De acordo com o diretor da unidade, Sergio Pereira, a demanda de crianças atendidas no ambulatório ainda é alta. “A cobertura da estratégia da família ainda é falha, o que reflete dentro do Cosme e Damião. Nossa média de atendimento é de 240 crianças por dia, e cerca de 90%, são consultas ambulatoriais, crianças com sintomas simples, como resfriado, diarreia leve, onde poderiam ser atendidas nas Unidades Básicas de Saúde. Esses atendimentos aumentam nossas estatísticas, por isso continuamos pedindo para que os pais procurem as UBS antes de levar a criança para o HICD, nosso hospital é para atender casos graves”, enfatizou.

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