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Jornalista usa o Facebook para relatar drama de bebê e da própria mãe de 78 anos em aeroporto de Rondônia

Usando seu perfil no Facebook, o jornalista Paulo Mendes relatou o drama da mãe, a servidora federal aposentada Terezinha Mendes, 78 anos, que mesmo com uma decisão da justiça para ser transferida para Cuiabá (MT), enfrentou dificuldades para sair de Vilhena.

A idosa estava internada na UTI do Hospital Regional, mas um médico que a atendeu, diante das suspeitas de que ela poderia estar infartada ou prestes a sofrer uma embolia pulmonar, determinou sua transferência.

Mendes contou que, além da mãe, um bebê também em estado grave e dependendo da remoção aérea, enfrentou o mesmo problema no aeroporto local. O comunicador contou ao site que as decolagens na cidade são autorizadas por controlados sediados em Manaus (AM).

Veja abaixo, na íntegra, o desabafo do jornalista vilhenense:

FALTA DE AMOR DE MÃE
Um sujeito que causa um imenso transtorno e aflição ao fechar um aeroporto bem na hora do voo de duas UTIs, só pode não ter tido mãe (só se for filho de chocadeira). Depois de conseguirmos uma liminar na justiça expedida à meia noite da ultima quinta feira obrigando o plano da minha mãe a fazer o transporte aereo de Vilhena a Cuiaba para outra UTI, quando ela chegou no aeroporto ele havia sido fechado por causa da chuva. Tudo normal se não houvesse melhorado o suficiente para levantar voo com segurança conforme atestaram quatro pilotos que estavam lá. A agonia aumentou quando veio a informação que se não liberassem a pista em uma hora (de dia), os aviões ficariam para o outro dia. La estavam minha mãe e em outra aeronave um bebe de 9 meses, ambos em estado grave. Imagine nosso desespero. Minha mae ficou na UTI móvel por quase duas horas esperando a chuva passar e só depois de uma intervenção do deputado Luizinho junto ao alto comando da aeronáutica, a pista foi liberada a menos de cinco minutos de ser fechada novamente. E sabe por que? Porque os instrumentos de balisa para voos noturnos estão quebrados. E se os dois pacientes graves tivessem que voltar ao Regional, será que ainda teriam as vagas na UTI? Será que resistiriam?

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