O Ministério Público do Estado de Rondônia (MP-RO) informou através de sua assessoria nesta sexta-feira, 22, que realizou uma visita ao Hospital Cosme e Damião a fim de averiguar as condições da unidade hospitalar, bem como entender a dinâmica estabelecida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para o fluxo de atendimento e remanejamento de leitos durante a reforma do hospital, cuja primeira fase está prevista para começar na semana que vem, com objetivo de sanar problemas de infiltrações e vazamentos no teto e forro do local.
Ainda de acordo com a assessoria do MP-RO, a promotora de justiça Emília Oiye, curadora da saúde, foi informada que durante a primeira fase da reforma não haverá problemas no atendimento em decorrência dos serviços de infraestrutura, isso porque, de acordo com a direção do local, não haverá presença de trabalhadores da obra de reforma nas alas hospitalares.
“Apenas em um segundo momento os profissionais acessarão a área interna, quando serão realizados remanejamentos de leitos da enfermaria a ser deslocada temporariamente para o antigo Hospital Barretinho e de leitos de UTI, que passarão a funcionar provisoriamente na UTI-2 do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro”, diz trecho de nota produzida pela assessoria do MP-RO.
A promotora de justiça responsável pela visita realizada afirmou através da assessoria do órgão do qual faz parte que a Sesau tem tomado todas as providências necessárias para a melhoria da estrutura do hospital. Por causa de uma interdição ética realizada nesta semana pelo Conselho Regional de Medicina (Cremero) o Hospital Cosme e Damião não pode mais atender casos de baixa complexidade e os pais devem levar seus filhos para atendimentos nos postinhos de saúde ou nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Na prática, o fluxo de pacientes no Cosme e Damião diminuiu após posicionamento do Cremero, entretanto, as unidades municipais de saúde receberam a demanda que antes estava sendo atendida no hospital infantil do Governo do Estado.
