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MPF constata que comerciantes não respeitam regras do Governo e exige providências urgentes

Em caso de descumprimento, as autoridades administrativas fiscalizadoras podem multar, interditar ou cassar o alvará de funcionamento do estabelecimento, entre outras medidas.

O Ministério Público Federal (MPF) constatou em investigação nas duas últimas semanas que a maior parte dos estabelecimentos comerciais de Porto Velho nas zonas Central, Sul e Leste da cidade não está cumprindo o plano de ação do Governo e o decreto estadual que restringe o funcionamento das atividades e serviços essenciais à população. Na tentativa de melhorar o controle sobre a quarentena, o MPF enviou solicitação ao Executivo para que adote providências para intensificar a fiscalização dos estabelecimentos infratores.

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O MPF pede, ainda, que a Prefeitura de Porto Velho também adote medidas em relação ao distanciamento social e ao funcionamento irregular dos estabelecimentos, principalmente entre 4 e 13 de maio, período em que o MPF esteve nas ruas e constatou irregularidades em relação aos decretos 24.979/2020 e 24.999/2020. Em caso de descumprimento, as autoridades administrativas fiscalizadoras podem multar, interditar ou cassar o alvará de funcionamento do estabelecimento, entre outras medidas.

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Outro pedido do órgão é para que a fiscalização seja intensificada também pelo Corpo de Bombeiros e Programa de Orientação Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), que ficaram responsáveis pelo supervisionamento do funcionamento regular dos estabelecimentos, para que empresários não descumpram o Decreto 25.049/20. Os responsáveis pelo supervisionamento devem enviar ao MPF relatórios semanais das atividades fiscalizatórias desenvolvidas e registro das ocorrências efetuadas. O primeiro relatório poderá ser enviado até 21 de maio.