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Ônibus do transporte coletivo não circulam em Porto Velho nas primeiras horas desta terça, 15

Passageiros do transporte coletivo dizem que foram surpreendidos. Categoria não saiu da garagem no horário para reivindicar salário, que estaria atrasado.

Passageiros que aguardavam pelo transporte público de Porto Velho, às 5h da madrugada desta terça-feira (15), foram surpreendidos por uma paralisação da categoria. O transporte na capital foi restabelecido às 7h.

Segundo informações obtidas pela Rede Amazônica, motoristas e cobradores do transporte coletivo da capital não saíram da garagem nas primeira horas da manhã, pois reivindicaram o pagamento de salário, que estaria atrasado.

Uma usuária do serviço do transporte público disse à reportagem que foi prejudicada com a breve paralisação dos ônibus.

“Não vou conseguir chegar no horário no trabalho. Fomos surpreendidos nesta manhã. Não passou nenhum ônibus. Um pessoal que esperava por aqui pegou táxi compartilhado e foi trabalhar”, disse a passageira.

Outra usuária do transporte público, Glória Carvalho, trabalha no Tribunal de Justiça e contou que diariamente pega o ônibus no mesmo horário, porém estranhou o coletivo não ter passado na hora.

“Sempre chego na parada às 6h e pego o ônibus 6h10, chego no Centro umas 6h20. Vou chegar atrasada no trabalho, pois não passou nenhum ônibus. Eu não sabia de nenhuma notícia sobre essa paralisação e acabei sendo prejudicada” , pontua.

Ônibus do transporte público não rodam nas primeiras horas em Porto Velho — Foto: Arquivo pessoal

Ao G1, um funcionário explicou que o motivo da paralisação foi um ato extremo, pois o salário dos empregados não tem sido pagos de forma regular. No entanto, depois de uma reunião e com o prazo de até às 17h de hoje para o pagamento do salário, os motoristas e cobradores decidiram retornar às atividades.

“Os salários estão atrasados desde o mês de fevereiro. A empresa vem atrasando 10, 15, 20 dias. Quando eles pagam o salários, não pagam o auxílio alimentação e vice-versa. A reivindicação é de hora extra , a gente não está recebendo. Tivemos que chegar a esse ponto de paralisar, mas ele falaram que até 17h vão pagar nosso salário”, diz.

A reportagem entrou em contato com o Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Urbano de Rondônia (Sitetuperon) por telefone, mas ainda não obteve retorno. O G1 também está tentando contato com a prefeitura da capital.

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