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Preço médio do gás de cozinha em Porto Velho é o 5º maior entre as capitais

Gás chega a custar R$ 108 na capital de Rondônia. ANP fez uma pesquisa em 29 estabelecimentos que comercializam gás do tipo GLP na cidade.

Uma pesquisa feita em 29 estabelecimentos de Porto Velho indicou que a botija de gás de 13 quilos é comercializada por até R$ 108 na cidade. O levantamento foi feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre 25 de abril e 1º de maio.

De acordo com a ANP, o botijão de gás mais barato encontrado na capital custa R$ 90, enquanto o mais caro está a R$ 108. Com base na pesquisa, o atual preço médio do botijão de gás está em R$ 98,07.

Veja abaixo os valores do gás nos últimos meses:

Fonte: ANP

5° gás mais caro das capitais
Porto Velho segue entre as capitais com o botijão de gás mais caro no país, em relação ao preço médio. O primeiro lugar desse ranking é ocupado pela cidade de Cuiabá (MT). Veja abaixo:

Cuiabá: R$ 10321
Amapá: R$ 102,56
Boa Vista: R$ 102,16
Rio Branco: R$ 102,11
Porto Velho: R$ 98,07
A capital rondoniense ocupa esse lugar no ranking desde o mês de fevereiro, quando o valor médio do botijão ainda era de R$ 91,72.

Ajustes em 2021
Em janeiro, a Petrobras anunciou que ia elevar em 6% o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha. Com o reajuste, o valor praticado pela Petrobras irá a R$ 35,98 por 13kg.

Em nota, a empresa reiterou que desde novembro de 2019 igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial, e que o produto é vendido pela Petrobras às distribuidoras a granel.

A Petrobras afirmou ainda que os preços de GLP praticados por ela tem como referência o valor de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento, também sendo influenciado pela taxa de câmbio.

Para tentar conter o avanço do preço do gás, o presidente Bolsonaro assinou decreto nesta semana que zera impostos federais sobre o gás de cozinha. A expectativa é de redução de preço ao consumidor nas próximas semanas.

A decisão sobre o gás de cozinha não tem prazo e vale para recipientes de até 13 quilos.

Segundo informações da Petrobras, dados coletados entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro deste ano mostram que o preço do gás de cozinha tem a seguinte composição:

47%: custos do próprio gás;
35%: custo de distribuição e revenda;
15%: ICMS, imposto estadual;
3%: impostos federais (PIS/PASEP e Cofins).

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