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Produção de asfalto diluído de petróleo seria causa do mau cheiro na Zona Leste de Porto Velho

As investigações da equipe técnica da prefeitura começaram nesta semana devido as reclamações de moradores da região.

Um documento emitido pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Porto Velho, ao qual o g1 teve acesso nesta quinta-feira (20), aponta que o mau cheiro relatado por moradores na Zona Leste da cidade pode ter sido causado por “gás resultante de queima de diversos resíduos na produção de asfalto diluído de petróleo – CM 30”.

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As investigações começaram na última quarta-feira (19) devido as reclamações de moradores da região. Até o momento pelo menos quatro bairros foram atingidos, entre eles: Ulisses Guimarães, Ronaldo Aragão, Marcos Freire e Socialista.

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Segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-Municipal), o asfalto diluído de petróleo pode provocar irritação das vias aéreas resultando em tosse, dor de garganta, falta de ar e sensação de queimação no peito. Dependendo da quantidade da inalação pode provocar vertigem, confusão mental, zumbidos auditivos e perda de consciência.

Nas redes sociais moradores da capital citam que sentiram tontura e muita dor de cabeça por causa do cheiro forte. Além disso, aulas em escolas da região foram canceladas devido ao cheiro e moradores chegaram a sair de suas casas e se deslocaram para residências de parentes por causa do odor (confira aqui).

Recomendação as equipes médicas

Segundo informado pela Prefeitura de Porto Velho, no caso de sintomas, a população pode procurar atendimento médico nas unidades de saúde da capital e se for constatado o risco de intoxicação por gás a equipe médica deve notificar imediatamente os casos suspeitos ao CIEVS Municipal para ser investigado.