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Rondônia foi o 7° estado mais violento em 2022, aponta Monitor da Violência

Estados do Norte e do Nordeste encabeçam a lista dos que têm mais assassinatos por habitante.

Um levantamento do Monitor da Violência, divulgado nesta quarta-feira (1°), apontou que o Rondônia foi o 7° estado mais violento em 2022 em relação as maiores taxas de homicídios. Foram 28,5 mortos para cada 100 mil habitantes

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Os estados do Norte e do Nordeste encabeçam a lista dos que têm mais assassinatos por habitante. Já os do Sul e Sudeste registram menos mortes violentas proporcionalmente à população.

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Pernambuco, que ocupa o 1° lugar do ranking, teve 35,3 mortes para 100 mil habitantes e se tornou o mais violento do nordeste. Já o Amazonas (33,5) e Rondônia (28,5) são os dois estados mais violentos do Norte.

Veja abaixo o ranking das taxas de assassinatos em 2022:

  • Pernambuco: 35,3 (mortes a cada 100 mil habitantes)
  • Bahia: 34,2
  • Alagoas: 33,5
  • Amazonas: 33,5
  • Ceará: 32,2
  • Rio Grande do Norte: 30,9
  • Rondônia: 28,5
  • Roraima: 28
  • Tocantins: 27,2
  • Mato Grosso: 27
  • Paraíba: 26,9
  • Pará: 25,9
  • Amapá: 25,8
  • Espírito Santo: 25,6
  • Sergipe: 25,4
  • Piauí: 24,9
  • Maranhão: 24,8
  • Acre: 23,8
  • Mato Grosso do Sul: 18
  • Rio de Janeiro: 18
  • Paraná: 17,7
  • Goiás: 17,1
  • Rio Grande do Sul: 15,3
  • Minas Gerais: 12
  • Distrito Federal: 9,7
  • Santa Catarina: 8,7
  • São Paulo: 7,1

Aumento de assassinatos em RO

Os dados do Monitor da Violência também indicam uma alta de 13% no número de mortes violentas em Rondônia. Em 2022 foram 518 assassinatos de janeiro a dezembro, ante 457 no ano anterior.

Uma das origens da violência em Rondônia é a expansão das facções criminosas do Sudeste, especialmente o PCC, de São Paulo, e o Comando Vermelho, do Rio.

Exemplo disso é que das mais de 500 mortes no estado no ano passado, 201 ocorreram na capital Porto Velho, onde facções disputam o tráfico de drogas em residenciais populares, como o Morar Melhor e o Orgulho do Madeira.

Monitor da Violência

A ferramenta criada pelo g1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.