Conhecido mundialmente pelo nome de “Índio do Buraco”, o índio que passou toda a sua vida em uma área isolada da floresta amazônica localizada no Cone Sul do estado de Rondônia que foi encontrado morto em sua maloca no último dia 23 de agosto, ainda não foi sepultado e seu corpo está sob responsabilidade das autoridades.
Último sobrevivente de sua tribo, o “Índio do Buraco” nunca teve contato com a civilização, seu nome verdadeiro, idade, língua e costumes sempre fora coisas desconhecidas. Ele ganhou esse apelido por morar em buracos que ele fazia no chão para fugir de madeireiros e fazendeiros da região.
Inicialmente o corpo foi levado para a cidade de Vilhena, interior do Estado, depois seguiu até Brasília onde passou por análises clinicas, depois de um mês retornou para Rondônia e agora está na sede da Polícia Federal, localizada em Porto Velho (RO).
Representantes de entidades de defesa dos direitos humanos e dos povos indígenas se manifestaram com indignação perante a demora em sepultar o indígena. De acordo com eles, após 40 anos de brava resistência dentro da floresta ele não conquistou o direito de descansar em paz.