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Apple promete vídeos com qualidade de cinema com iPhone 13

O novo smartphone da Apple -cuja versão premium pode chegar a R$ 15.500- foi lançado em um evento virtual da companhia, transmitido de Cupertino, na Califórnia (EUA)

A Apple apresentou nesta terça-feira (14) o iPhone 13, com novo posicionamento de lentes traseiras, processador mais rápido e uma função que promete qualidade cinematográfica nas filmagens.

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O novo smartphone da Apple -cuja versão premium pode chegar a R$ 15.500- foi lançado em um evento virtual da companhia, transmitido de Cupertino, na Califórnia (EUA).

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Com vídeos ganhando cada vez mais espaço em aplicativos do mercado, a Apple apostou, mais uma vez, em reforçar a qualidade de câmera de seus produtos: acrescentou ao novo smartphone o recurso chamado de “Cinematic Mode”, que emula recursos de cinema.

Com avançado sistema de inteligência artificial de vídeo conectado às câmeras, a função permite que o foco se adapte instantaneamente à velocidade da filmagem, o que dá mais fluidez aos movimentos das cenas registradas.

O iPhone 13, que também tem a versão mini, possui duas câmeras 12MP, além da frontal. Já a versão PRO, mais evoluída, tem três câmeras. Todos os produtos ainda não estão disponíveis no Brasil, mas devem chegar neste ano.

Além de reforço para filme e fotografia, o novo celular tem a tela maior em relação ao produto do ano passado, e inovações de infraestrutura. São 15 bilhões de transistores que funcionam em um CPU 50% mais rápido que o dos concorrentes, segundo a empresa americana. O aparelho tem o A15 Bionic, novo chip da empresa.

Com tela de 6.1 polegadas, o iPhone 13 será vendido nas cores rosa, azul, branco, vermelho e preto. Sua produção contém materiais reciclados, como garrafas de plástico.

A internet 5G do aparelho poderá ser utilizada em 60 países.
No Brasil, o iPhone 13 sairá por R$ 7.600, diz o site da companhia. O preço da versão mini (com 5.4 polegadas) é de R$ 6.600. Os valores são semelhantes aos do iPhone 12, quando foi colocado à venda no final de 2020.

Já a linha premium do smartphone -iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max- vem com tela de 6.1 e 6. 7 polegadas, respectivamente. Os preços serão de R$ 9.500 (versão com 128 GB do Pro) a R$ 15.500 (1 TB do Pro Max).

O iPad, “mais popular e essencial do que nunca”, nas palavras de Tim Cook, presidente-executivo da companhia, é embarcado com o chip A13 Bionic e tem performance 20% mais veloz. De acordo com a Apple, o sistema operacional iPadOS 15 é seis vezes mais rápido do que um aparelho com Android, sistema do Google.

O iPad voltou a ter relevância para a Apple durante a pandemia, quando as vendas cresceram 40% devido ao trabalho remoto, às teleconferências e ao ensino a distância.

O novo tablet também não está disponível no Brasil. No site da empresa, os preços vão de R$ 3.400 (64 GB) a R$ 5.600 (256 GB). Já o iPad mini será vendido por R$ 6.200 (64 GB) e R$ 7.800 (256 GB).

O Watch Series 7, nova versão do relógio inteligente da Apple, apresentou novidades como detecção de queda para ciclistas (que podem acionar a emergência para resgate), maior resistência, aumento de 20% da tela, mais durabilidade e recursos como registro de rapidez de um saque de tênis, de uma tacada de golfe ou de ondas surfadas.
O aparelho será vendido por US$ 399 (R$ 2.090).

Suas câmeras e baterias têm um desempenho melhor e a capacidade 5G deve ser implementada para mais de 200 operadoras de telefonia em 60 países e regiões até o final do ano, explicou Kaiann Drance, vice-presidente responsável pelo iPhone.

A executiva lembrou também das mais recentes medidas tomadas para proteger o sigilo dos dados do usuário, uma das principais reivindicações de vendas da marca.

EMPRESA É ALVO DE CRÍTICA E PROCESSO

A Apple acaba de superar várias semanas de polêmica sobre suas novas ferramentas para combater a pornografia infantil em seus dispositivos iPhone e iPad.

As medidas geraram uma onda de reclamações entre os defensores da privacidade online. A empresa garantiu que os novos algoritmos propostos para detectar melhor as imagens de conteúdo sexual não reduziram a segurança ou a confidencialidade de seu sistema, mas ainda decidiu no início de setembro adiar sua implementação.

Paralelamente, também anunciou concessões para desenvolvedores de aplicativos no final de agosto.

Muitos deles acusam a Apple de abusar de sua posição dominante no mercado de economia móvel, obrigando os consumidores a usar a App Store para baixar qualquer aplicativo nos dispositivos da marca e pagar por bens e serviços digitais.

Respondendo a um processo da Epic Games, criadora do jogo Fortnite, um juiz da Califórnia acaba de proibir a Apple de forçar os desenvolvedores a usar seu sistema de pagamento em seus aplicativos.

“Mais de um milhão de aplicativos foram projetados especificamente” para o iPad, disse Cook, que nunca perde a oportunidade de destacar o rico ecossistema de 13 anos criado pela invenção da App Store.

Nesta terça-feira, Cook exortou os usuários da marca a atualizarem seus dispositivos o mais rápido possível depois de garantir que a empresa consertou uma grande falha de software que permitia que o spyware Pegasus fosse instalado nos iPhones.