Em outubro de 2018, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) estampava as manchetes dos noticiários políticos por estar no presídio da Papuda, em Brasília, e solicitar a permissão para ser um “senador presidiário”, durante o dia no Congresso Nacional e a noite na cadeia.
A prisão de Gurgacz foi uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Alexandre de Moraes, isso, em cumprimento de uma condenação julgada em última instancia na qual o senador foi imputado a 4 anos e seis meses de prisão por crime contra o sistema financeiro.
Exatos três depois, Acir Gurgacz foi enviado pelo Senado como representante do Brasil na COP 26, evento da Nações Unidas que debate as questões relacionadas a mudanças climáticas que está sendo realizado em Glasgow, na Escócia.
Acir, que é presidente da comissão de agricultura do Senado foi em uma comitiva acompanhando o portovelhense senador Rodrigo Pacheco (PSD), entre outras autoridades ligadas ao Congresso Nacional.
Atualmente o senador Gurgacz segue cumprindo pena em liberdade condicional e de acordo com reportagem publicada pelo portal do Senado a participação dele e da comitiva deverá “melhorar a imagem do Brasil”.
A média do preço do voo mais barato para Glasgow na classe econômica é de R$ 11 mil. A média do valor de uma diária paga aos congressistas brasileiros em viagens para o continente europeu gira em torno dos 500 dólares.
E ridículo um apenado sair fora do país pra representá-lo. Em outros países, perde se as mãos, e dado pena de morte e aqui no Brasil vc ganha viajem e salários extras. Será que os representantes do nosso país estão mesmo aptos a nós representar, em conta dessas atitudes e decisões. Gente tá feio e é desmoralização para um país uma manchete dessa.