Responsável pela gestão das UPA’s e do Ana Adelaide em Porto Velho, a secretária municipal de saúde Eliana Pasini não conseguiu resolver a péssima qualidade no atendimento dado aos cidadãos que procuram socorro médico de urgência na capital Estado.
O problema se estende há anos, mas parece não ser uma questão prioritária para a elegante secretária de saúde de Porto Velho, que com certeza não procura atendimento nas UPA’s quando precisa de uma consulta médica.
A demora no atendimento de cidadãos que passaram pela triagem e são considerados de baixo risco, os chamados “ficha verde”, é em média de sete horas na fila, isso apenas para terem a sorte de ver um médico, uma situação humilhante e desumana, mas que ao tudo indica não parece incomodar Pasini, já que é um fato constatado antes mesmo da secretária assumir a pasta.
Respeitada entre dos gestores de saúde em âmbito nacional, médica de excelência e dona de uma carga intelectual privilegiada, Passini parece esconder para debaixo do tapete o drama vivido pelos portovelhenses que não possuem outra opção que não seja depender do sistema de saúde municipal em atendimento de urgência.
Nesse tempo em que está à frente da SEMUSA não houve qualquer ação mais intensificada por parte de Passini para mudar essa questão, aliás o sofrimento se intensificou com uma questão grave, a falta de médicos dentro das UPA’s e do Ana Adelaide.
Falta a Pasini a empatia de entender o quanto é humilhante um trabalhador, sentindo dores, ficar em pé na porta do Ana Adelaide por até sete horas esperando sua ficha de atendimento ser chamada, talvez se apenas se colocasse no lugar dessa pessoa Passini agiria com mais do que palavras e faria alguma coisa para mudar esse quadro.