Um trágico incidente ocorreu na tarde de domingo (11) em Guajará-Mirim, Rondônia, onde uma mulher é suspeita de ter matado o próprio marido a facadas. Segundo o boletim de ocorrência, a mulher alegou que agiu em legítima defesa, afirmando que o marido tentou enforcá-la e estava sob efeito de drogas no momento do ataque.
De acordo com as autoridades, foi a própria suspeita quem acionou a Polícia Militar, relatando o ocorrido. Ao chegar à residência do casal, os policiais encontraram o homem caído na área de serviço, apresentando um corte profundo no braço esquerdo e uma perfuração na região da axila. A vítima estava consciente, mas extremamente debilitada e perdendo muito sangue.
Dentro da casa, os agentes notaram um rastro de sangue que se estendia da área de serviço até o quarto, sugerindo que a vítima tentou se deslocar após ser ferida. Imediatamente, a equipe acionou o Corpo de Bombeiros, que prestou os primeiros socorros e o encaminhou ao Pronto-Socorro Municipal.
Apesar dos esforços médicos, o homem não resistiu aos graves ferimentos e morreu pouco depois de dar entrada no hospital. O caso foi registrado como homicídio e ameaça, com base nas alegações de que a vítima teria tentado agredir a esposa antes de ser esfaqueado.
A mulher, que não teve sua identidade divulgada, foi conduzida à delegacia para prestar depoimento. Segundo informações preliminares, ela afirmou que agiu em legítima defesa após o marido tentar estrangulá-la durante uma discussão, enquanto estava sob efeito de substâncias entorpecentes.
Após ser ouvida, a suspeita foi liberada pela Polícia Civil, mas o caso segue sob investigação. A perícia técnica foi acionada para realizar os procedimentos na residência, buscando esclarecer os detalhes do ocorrido.
O caso será analisado pelo comissário de plantão, que avaliará se há elementos suficientes para a abertura de um inquérito policial ou se novas provas serão necessárias para determinar a dinâmica exata dos fatos. A comunidade de Guajará-Mirim agora aguarda os próximos passos das investigações, que poderão esclarecer se o ato foi realmente em legítima defesa ou se houve outro motivo por trás da tragédia.
Este incidente destaca mais uma vez a importância de ações preventivas e de apoio para situações de violência doméstica, que muitas vezes terminam de forma trágica.