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Operação afasta policial penal do cargo por alugar celular para apenados em presídio

Conforme apurações, o servidor cobrava pelos aparelhos durante seus plantões, permitindo que os detentos mantivessem comunicação com o mundo externo
Na manhã desta sexta-feira (20), a Polícia Civil, por meio da Delegacia Regional de Vilhena deflagrou a Operação Manus Polluta, cumprindo mandados judiciais de busca e apreensão, além de determinar o afastamento das funções de um policial penal investigado por alugar aparelhos celulares a presos ligados a facções criminosas. Conforme apurações, o servidor cobrava pelos aparelhos durante seus plantões, permitindo que os detentos mantivessem comunicação com o mundo externo.

A operação é parte de um desdobramento das investigações iniciadas em outubro deste ano, que resultaram no desmantelamento de estruturas de facções criminosas atuantes na região. Essas ações identificaram e levaram à prisão mais de 40 integrantes dessas organizações. Durante o avanço das investigações, o policial penal identificado como P.R.T.J. foi apontado como colaborador ao fornecer meios de comunicação aos detentos utilizando seu próprio celular.

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O delegado regional da Polícia Civil em Vilhena, destacou o esforço conjunto das forças de segurança no combate à criminalidade, ressaltou ainda que o caso do policial penal afastado é uma situação isolada e não reflete o comprometimento da maioria dos policiais penais, profissionais dedicados às suas missões diárias.

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O nome da operação, Manus Polluta, que em latim significa “mãos sujas”, simboliza a postura intransigente da segurança pública frente a atos de corrupção.

Essa é mais uma ação da Polícia Civil do Estado de Rondônia no combate à criminalidade, reforçando seu compromisso de expurgar agentes públicos envolvidos em práticas ilícitas e garantir a integridade das instituições.