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ELEIÇÕES 2026 – Grupo político se articula com Cassol como plano principal e Fúria como alternativa

Embora o calendário oficial da campanha ainda esteja distante, as definições internas avançam rapidamente

Nos bastidores da política rondoniense, as movimentações para as eleições de 2026 já estão a todo vapor. Um influente grupo político articula uma grande aliança com foco no Governo do Estado e nas duas cadeiras do Senado que estarão em disputa. E, embora o calendário oficial da campanha ainda esteja distante, as definições internas avançam rapidamente.

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O chamado “Plano A” do grupo gira em torno do retorno do ex-governador Ivo Cassol ao cenário eleitoral. Caso a mini Reforma Eleitoral seja aprovada ainda neste primeiro semestre — como indicam as expectativas —, Cassol se lançaria oficialmente como pré-candidato ao Governo do Estado. A possível mudança na legislação abriria caminho para a candidatura do ex-governador, que sempre afirmou que “cada um responde pelo seu CPF” e agora quer voltar a ocupar o Palácio Rio Madeira, sede do Executivo estadual, cuja construção foi uma de suas marcas de gestão.

Neste cenário, Cassol deixaria o Progressistas (PP), já que o partido caminha para a federalização com o União Brasil. A tendência é que ele migre para o Partido Liberal (PL), legenda alinhada com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Inclusive, dentro dessa aliança, os nomes cotados para disputar o Senado Federal seriam o atual senador Marcos Rogério — que, com Cassol na corrida pelo Governo, desistiria de tentar reeleição ao Executivo — e o empresário Bruno Scheid, de Ji-Paraná, indicado pessoalmente por Bolsonaro.

O Plano B: Adailton Fúria

Entretanto, se a reforma não avançar ou houver qualquer impedimento para a candidatura de Cassol, o grupo já tem um “Plano B” bem definido. Nesse caso, a liderança da chapa majoritária sairia de Rolim de Moura e seguiria para Cacoal, com o nome do jovem prefeito Adailton Fúria (PSD) sendo lançado ao Governo. Fúria, que vem ganhando destaque na política estadual, conta com o apoio do próprio Cassol e de seu grupo, caso o ex-governador permaneça inelegível.

Neste novo cenário, Marcos Rogério voltaria ao jogo como candidato ao Governo do Estado, mas enfrentaria uma situação delicada: disputar contra o grupo cassolista, com quem já esteve alinhado em outras ocasiões.

Câmara Federal e Senado: articulações em andamento

Independente do cenário — seja com Cassol ou Fúria —, o grupo está montando uma nominata robusta para a disputa por vagas na Câmara dos Deputados. Um dos nomes confirmados nos bastidores é o do ex-deputado federal Expedito Júnior, que reassumiria o protagonismo ao disputar uma cadeira em Brasília. Expedito, atual presidente regional do PSD, é também um dos coordenadores das articulações e tem atuado diretamente nos diálogos com lideranças de várias regiões do estado.

Expectativa no Senado

Tudo agora depende do andamento da mini Reforma Eleitoral no Senado. A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados e está na pauta dos senadores, podendo ser votada ainda em maio. A aprovação abriria oficialmente o caminho para a candidatura de Ivo Cassol, que, segundo aliados, entraria na disputa como franco favorito ao Governo.

Enquanto isso, outros grupos políticos também se movimentam nos bastidores para fazer frente a essa aliança que se desenha como uma das mais fortes para o pleito de 2026. Novidades devem surgir nos próximos meses, mas o cenário atual já sinaliza que a disputa promete ser intensa e estratégica.

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