Está oficializada a maior força política do Congresso Nacional: União Brasil e Progressistas formalizaram a criação de uma Federação partidária, reunindo 109 deputados federais e 14 senadores, o que os posiciona como o grupo com maior representação no Legislativo.
Além da expressiva bancada no Congresso, a nova federação conta com sete governadores, entre eles Marcos Rocha, de Rondônia, que teve papel de destaque no evento de lançamento. Também fazem parte da aliança 1.343 prefeitos, centenas de deputados estaduais e mais de 12 mil vereadores espalhados por todo o país.
A federação nasce com o nome União Progressista e já mira nas eleições presidenciais de 2026. Um dos nomes que despontam como possível candidato à Presidência é o do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, representante do campo conservador e de direita.
Durante o anúncio, os primeiros discursos indicaram um posicionamento de independência e, em alguns momentos, até de oposição ao atual governo federal. A avaliação é que, diante da baixa popularidade do presidente Lula, o grupo pode ocupar espaço no campo oposicionista. No entanto, o histórico político brasileiro mostra que alianças podem mudar conforme o cenário eleitoral evolui.
A liderança da federação será rotativa. O atual presidente do União Brasil será o primeiro a comandar o União Progressista, seguido por Ciro Nogueira, do Progressistas. O deputado Arthur Lira, que presidiu a Câmara dos Deputados e foi aliado do governo federal em diversas pautas, chegou a pleitear espaço na liderança rotativa, mas foi deixado de fora neste primeiro momento.
Com a formação da nova federação, o cenário político nacional ganha uma nova configuração, com a promessa de protagonismo nas próximas disputas eleitorais e a expectativa de que o grupo possa apresentar uma alternativa viável ao atual modelo de governança.