Durante sessão itinerante em Machadinho d’Oeste, a Assembleia Legislativa de Rondônia arquivou um projeto da SEDAM que previa o uso de R$ 10 milhões em diárias para fiscais ambientais, que, segundo os deputados, seriam utilizados para perseguir produtores rurais em todo o estado. A proposta foi considerada maliciosa, autoritária e desconectada da realidade do campo, gerando revolta entre os parlamentares.
O deputado Marcelo Cruz foi um dos mais firmes na defesa do setor produtivo, classificando o projeto como uma afronta ao homem do campo. “Essa proposta não é sobre preservação ambiental. É sobre perseguição disfarçada de fiscalização. O produtor está cansado de ser tratado como criminoso”, declarou. Ele reforçou que a Assembleia não será cúmplice de ataques ao agronegócio, base da economia rondoniense.
A deputada Dra. Taíssa, relatora do parecer contrário, também criticou duramente a medida, afirmando que o Parlamento não aprovaria nada que penalizasse quem coloca comida na mesa do povo. Já o delegado Camargo responsabilizou diretamente o governador Marcos Rocha, afirmando que a caneta do Executivo não pode ser usada para prejudicar quem trabalha.
Com o apoio da maioria dos deputados, o projeto foi arquivado. A Assembleia Legislativa demonstrou, mais uma vez, que está ao lado dos produtores e contra medidas arbitrárias que tentam criminalizar o trabalho rural sob o pretexto de proteção ambiental.
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