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Governador Marcos Rocha mantém silêncio sobre candidatura ao Senado e deixa futuro político em aberto

Marcos Rocha tem celebrado um dos períodos mais positivos da economia rondoniense.

A pouco mais de quatro meses da data-limite para decidir seu destino político, o governador Marcos Rocha ainda não sinalizou qual rumo tomará em 2026. Embora mantenha vivo o projeto de disputar uma das duas vagas ao Senado, nada mudou oficialmente nos bastidores palacianos: permanece o mistério sobre se ele transmitirá o cargo ao vice-governador Sérgio Gonçalves ou se concluirá o mandato até o fim.

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A decisão é estratégica e carrega forte peso político. Faltando cerca de 130 dias para o prazo final, Rocha demonstra cautela e, segundo fontes próximas, sua escolha dependerá diretamente da relação institucional e pessoal com o vice até o momento decisivo. Se a escolha tivesse que ser feita hoje, avaliam aliados, dificilmente o governador deixaria o cargo nas mãos do vice-governador.

Crescimento do Estado fortalece discurso de possível candidatura

Marcos Rocha tem celebrado um dos períodos mais positivos da economia rondoniense. O Estado registra crescimento acima da média nacional em diversos setores, com destaque para a expansão do PIB, avanços consistentes na geração de empregos e a consolidação de Rondônia como potência agroprodutiva no cenário internacional — com café, cacau, soja e pescado ganhando cada vez mais espaço em diversos mercados do mundo.

Além disso, programas sociais de impacto, obras estruturantes e índices recordes de desenvolvimento reforçam o arsenal político que o governador dispõe caso decida buscar uma vaga no Senado. Para aliados mais próximos, o cenário é “mais que viável” para uma candidatura.

Incertezas e cautela marcam o tabuleiro político

Apesar do ambiente favorável, a dúvida persiste. Rocha não quer correr o risco de enfrentar problemas administrativos ou políticos caso deixe o Palácio Rio Madeira para disputar a eleição. Essa insegurança é o principal motivo para a indefinição.

Enquanto isso, Sérgio Gonçalves segue cumprindo agenda pelo Estado como se estivesse prestes a assumir o governo por pelo menos nove meses — período que lhe permitiria disputar a reeleição. No entanto, nada garante que o vice realmente ocupará o cargo, já que a decisão final está exclusivamente nas mãos de Rocha.

Estrada do futuro segue esburacada

Até o momento, a situação pode ser comparada a uma estrada em obras: muito mais buracos do que previsão de asfalto. Falta pavimentação política clara para ambos os lados. As próximas semanas serão essenciais para alinhar interesses, construir segurança e definir o futuro de duas das figuras mais influentes do governo.

O que acontecerá? Nem mesmo os protagonistas sabem. Por enquanto, o silêncio prevalece — e Rondônia aguarda os próximos capítulos.

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