Reeleita após uma milionária campanha que chegou a ser denunciada na Justiça Eleitoral por possível caracterização de abuso de poder econômico, a deputada federal pelo estado de Rondônia, Mariana Carvalho (PSDB), continua vendo sua popularidade e influência política seguindo em queda livre.
Com menos de uma semana investida em seu novo mandato, Mariana já se tornou alvo de severas críticas por tentar emplacar um Projeto de Lei que obrigaria às empresas de aviação civil à instalarem entradas USB nas poltronas para que os passageiros carreguem seus celulares em voo.
As reclamações da sociedade veio aos montes, muitos alegaram a falta de noção de prioridade no trabalho da parlamentar, já a “catracada mor” veio do presidenciável e chefe maior do partido NOVO, João Amoêdo, que considerou o projeto prejudicial à população, já que as adequações exigidas teriam seus custos repassados aos clientes do serviço.
Mariana também foi limada da nova mesa diretora da Câmara, que reconduziu o presidente Rodrigo Maia. Um dos fatores que pode ter reduzido a força de Mariana no Congresso foi a massiva perda de eleitores em quatro anos, que passou de 60.324 para 38.776, mais de 30%.
Caso siga essa vertente estatística e não repense sua forma de fazer política, Mariana pode começar um caminho sem volta para o ostracismo, uma perda inesperada para quem até pouco tempo atrás era nome certo para o Governo de Rondônia.