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Acesso expandido: coleta de lixo e rede de esgoto se expandem para atender a população do país.

Entre 2016 e 2022 houve aumento de 8,2 milhões de domicílios
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De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua 2022), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de domicílios brasileiros com acesso à coleta de lixo por serviços de limpeza e à rede geral de esgotamento sanitário apresentou crescimento entre 2016 e 2022.

No que se refere à coleta de lixo, a parcela de residências com lixo coletado diretamente por serviço de limpeza em frente à residência aumentou de 82,7% em 2016 para 86% em 2022, representando um acréscimo de 8,2 milhões de domicílios nesse período. Os 14% restantes estão distribuídos entre coleta por meio de caçamba (6,2%), queima do lixo na propriedade (6,8%) e outros destinos (0,9%).

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Apesar do avanço na coleta direta em domicílio, ainda há diferenças regionais e entre áreas urbanas e rurais. A Região Sudeste registrou o maior percentual de coleta direta pelo serviço de limpeza (92,4%), seguida pelo Centro-Oeste (90,7%) e Sul (89,6%). No Nordeste e Norte, os percentuais foram menores: 75% e 75,2%, respectivamente. A pesquisa destaca que a Região Nordeste teve a maior expansão desse serviço, com um aumento de 7,6 pontos percentuais em relação a 2016.

No que diz respeito ao esgotamento sanitário, a proporção de residências com conexão à rede geral de esgoto cresceu de 66,8% em 2016 para 69,5% em 2022. Esses percentuais incluem tanto os domicílios com acesso direto à rede coletora quanto aqueles que possuem fossa séptica conectada à rede de esgoto. Ainda há 16,3% dos domicílios que usam fossa sem conexão à rede e 14,1% que dão outro destino ao esgoto residencial, consideradas formas inadequadas.

Novamente, há diferenças entre áreas urbanas e rurais. Na zona urbana, 71,5% das residências estão conectadas à rede geral de esgotamento sanitário, enquanto na zona rural apenas 4,4% possuem essa conexão. As fossas não ligadas às redes somam 40,2% dos domicílios rurais, e outros destinos ao esgoto correspondem a 50,5%.

Embora haja avanços significativos no acesso à coleta de lixo e rede de esgoto, o acesso à rede geral de abastecimento de água apresentou estagnação, com 85,5% dos domicílios em 2022. As demais residências dependem de outras fontes de abastecimento, como poços profundos ou artesianos (7,8%) e fontes naturais (2%).

No aspecto energético, a cobertura de energia elétrica no país é quase universal, atingindo 99,8% das residências, tanto em áreas urbanas (99,9%) quanto em áreas rurais (99%).

Os dados revelam um progresso significativo no acesso da população brasileira à coleta de lixo e rede de esgoto, embora ainda existam desafios a serem enfrentados para alcançar a universalização desses serviços e a ampliação do acesso à rede geral de abastecimento de água.

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