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Ex-militares e membro do PCC são suspeitos de participar de garimpo na terra yanomami

As informações foram reveladas pela Polícia Federal
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A Polícia Federal identificou pelo menos dois ex-militares da Força Aérea Brasileira (FAB) suspeitos de pertencerem a uma organização criminosa responsável por atividades de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Essas informações foram reveladas durante a Operação Buruburu, deflagrada recentemente pela PF para investigar um esquema de financiamento e logística do garimpo ilegal nessa área de preservação.

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou um acordo para congelar os preços dos combustíveis após o dólar aumentar consideravelmente em relação ao peso argentino e causar escassez de gasolina nos postos. Massa afirmou que não haverá mais aumento nos preços dos combustíveis até 31 de outubro, após o primeiro turno das eleições no país.

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A operação da Polícia Federal no Brasil visa desmantelar um esquema criminoso que operava na exploração ilegal de garimpo na Terra Indígena Yanomami. Pelo menos dois ex-militares da Força Aérea Brasileira são apontados como integrantes dessa organização criminosa. A investigação também identificou um suspeito ligado à facção criminosa PCC que participou desse grupo.

Durante a operação, a PF cumpriu 11 mandados de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e 19 mandados com medidas cautelares expedidos pela Justiça Federal em Roraima. Os suspeitos são acusados de causar impactos socioambientais significativos na região e de explorar ilegalmente cerca de R$ 700 milhões em ouro da Terra Indígena Yanomami.

A investigação apontou que o esquema era liderado por um empresário que possuía ligações com cooperativas atuantes na mineração e agropecuária. O empresário usava a autorização da Agência Nacional de Mineração para legitimar o ouro ilegal extraído da terra indígena.

O grupo investigado era dividido em núcleos que se encarregavam do financiamento, do escoamento do minério ilegal, da logística aérea e do transporte. Os documentos indicam que um dos ex-militares coordenava a logística aérea, pilotando aeronaves e alertando os garimpeiros sobre operações de fiscalização.

Outro ex-militar, identificado como membro do núcleo de mecânicos, transportava peças de reposição por helicóptero até o garimpo ilegal. Um suspeito ligado ao PCC também era parte desse núcleo. A investigação revelou ainda que as aeronaves utilizadas no garimpo também estavam envolvidas em outras atividades criminosas, como tráfico de drogas.

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