O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) apresentou uma denúncia contra Davi Izaque Martins Silva pelo assassinato da médica Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, ocorrido em 17 de agosto deste ano. O crime ocorreu no apartamento da vítima em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Na ocasião, o acusado confessou ter matado sua namorada devido a ciúmes, segundo informações da polícia.
O MP-SP formalizou a denúncia na terça-feira, 26, imputando a Silva a acusação de homicídio qualificado, com agravantes como motivo torpe, crueldade, recurso que dificultou a defesa da vítima, além do crime de feminicídio. Ele também enfrenta acusações de tentativa de ocultação de cadáver.
O processo está sob segredo de Justiça, e até o momento, a defesa de Davi Izaque Martins Silva não se manifestou. O espaço permanece disponível para qualquer declaração por parte da defesa.
Para relembrar o caso, o assassinato ocorreu na noite de 17 de agosto, no apartamento onde Thallita morava. O corpo da médica foi encontrado nu e com múltiplas perfurações de faca dentro de uma mala no dia seguinte, em 18 de agosto, no mesmo apartamento localizado na Rua Coronel Spínola de Castro, na Vila Redentora, em São José do Rio Preto.
Silva foi preso temporariamente na noite de 19 de agosto, sendo apontado como suspeito do assassinato. A prisão ocorreu na casa da mãe dele, na mesma cidade.
Inicialmente, Silva alegou não se recordar dos acontecimentos da noite em que a namorada foi morta durante o primeiro interrogatório. No entanto, em um segundo depoimento, ele admitiu que, sob o efeito de drogas, iniciou uma discussão com a médica devido a ciúmes. Posteriormente, ele a atacou com facadas, resultando na morte de Thallita.
O acusado confessou ter colocado o corpo da vítima em uma mala com a intenção de transportá-la, mas desistiu do plano ao perceber que a mala estava danificada.