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Mercado aquecido: Setor de aluguéis registra aumento expressivo em 2022

Brasil tem 74,1 milhões de domicílios
Casas para aluguel

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo IBGE, o aluguel de imóveis passou a ter uma relevância maior na habitação dos brasileiros ao longo do período de 2016 a 2022. Os dados revelam um aumento no percentual de domicílios alugados, enquanto a posse de imóveis próprios apresentou uma diminuição. Confira os principais destaques:

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A proporção de domicílios alugados em 2022 foi estimada em 21,1%, um aumento em relação a 2016 (18,5%) e 2019 (19,3%).

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Todas as grandes regiões do país registraram aumento no percentual de domicílios alugados em comparação a 2019, com destaque para o Centro-Oeste (3,3 pontos percentuais) e o Sul (2,3 pontos percentuais).

O Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e São Paulo foram as unidades da federação com maiores percentuais de domicílios alugados.

Por outro lado, a posse de imóveis próprios quitados apresentou uma redução, passando de 66,7% em 2016 para 63,8% em 2022.

Além do aluguel e da propriedade quitada, outras condições de ocupação dos imóveis foram observadas, como domicílios próprios em pagamento (6%) e domicílios cedidos (8,8%).

Em relação ao acabamento das casas, a alvenaria/taipa com revestimento foi o material predominante (88,6%), seguido pela alvenaria sem revestimento (6,9%) e madeira apropriada para construção (3,9%).

No revestimento do piso, cerâmica, lajota ou pedra eram os materiais mais utilizados (80,7%), enquanto a madeira, o cimento e outros materiais também foram empregados em menor proporção.

Quanto à cobertura, a telha sem laje de concreto era a mais comum (49,8%), seguida pelo telhado com laje de concreto (32,1%), somente laje de concreto (15,2%) e outros materiais (2,9%).

A pesquisa também revelou que a posse de bens nos domicílios aumentou, com destaque para a presença de geladeira (98,4%), máquina de lavar (70,2%), carro (49,8%) e motocicletas (25%).

Esses dados indicam uma mudança no perfil habitacional dos brasileiros, com um crescimento do aluguel de imóveis e uma diminuição na posse de imóveis próprios quitados.