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Tragédia continua: Segunda vítima de tiroteio na escola do PR falece

O ataque ocorreu na manhã de segunda-feira (19). Segundo o governo do Paraná, um ex-aluno entrou na escola alegando que precisava solicitar seu histórico escolar.

Tragicamente, a segunda vítima do tiroteio ocorrido no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, faleceu na madrugada desta terça-feira (20). O jovem, que estava internado no Hospital Universitário de Londrina, teve sua morte confirmada. A família autorizou a doação dos órgãos, porém, o nome da segunda vítima ainda não foi divulgado.

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O ataque ocorreu na manhã de segunda-feira (19). Segundo o governo do Paraná, um ex-aluno entrou na escola alegando que precisava solicitar seu histórico escolar. O atirador foi detido e levado para Londrina. O governador Ratinho Junior declarou luto oficial de três dias e expressou pesar pelo ocorrido.

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De acordo com a polícia civil, o atirador afirmou que seu objetivo era atacar os jovens, como uma forma de “retaliar o sofrimento” e a mágoa que ele guardava do tempo em que estudava na escola. O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, informou que o autor dos disparos confirmou não ter nenhum vínculo com as vítimas.

O secretário também revelou que o atirador já havia realizado um ataque com faca em outra escola no passado, tendo sido denunciado pelo Ministério Público. Naquela ocasião, a polícia militar foi acionada, mas o agressor conseguiu fugir.

Esse tiroteio no Colégio Estadual Professora Helena Kolody é o mais recente de três ataques fatais registrados em escolas brasileiras neste ano. Desde janeiro, pelo menos seis pessoas perderam a vida em decorrência de atos violentos cometidos em instituições de ensino no país.

É importante ressaltar que existem canais para ameaças de ameaças de ataques a escolas, como o Disque 100. As informações podem ser relatadas através do WhatsApp, no número (61) 99611-0100. O Ministério da Justiça e Segurança Pública também disponibiliza um canal para receber denúncias de violência escolar. Todas as informações fornecidas são mantidas em sigilo, sem identificação do denunciante.