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Mercado reduz previsão da inflação de 4,55% para 4,53% este ano

Projeção de expansão da economia cai para 2,84%, diz BC
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Pelo terceiro período consecutivo, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil, teve uma redução, passando de 4,55% para 4,53% este ano, conforme indicado pelo Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (27). As projeções para os anos seguintes são de 3,91% em 2024, 3,5% em 2025 e 2026.

Entretanto, a estimativa para 2023 permanece acima do centro da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Assim, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%. Segundo o Banco Central, no último Relatório de Inflação, a probabilidade de o índice oficial ultrapassar o teto da meta em 2023 é de 67%.

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A projeção para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda se situa dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

O aumento de preços das passagens aéreas em outubro pressionou a inflação, resultando em um IPCA de 0,24%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação acumulada atingiu 3,75% este ano, enquanto nos últimos 12 meses, o índice alcançou 4,82%.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que está atualmente em 12,25% ao ano. O Copom indicou a possibilidade de cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões, mantendo um ciclo de redução. O mercado projeta que a Selic encerre 2023 em 11,75% ao ano.

A estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2023 variou de 2,85% para 2,84%. Para 2024, a expectativa é de um crescimento de 1,5%, enquanto para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta uma expansão do PIB em 1,93% e 2%, respectivamente.

Quanto à cotação do dólar, a previsão é de R$ 5 para o final deste ano, enquanto para o final de 2024, a estimativa é de que a moeda americana atinja R$ 5,05.

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